terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ser digna de confiança - Valor Integridade

Na mutual desta semana reforçamos o que as moças aprenderam na aula do domingo anterior sobre "ser digna de confiança" e para isso pedimos para que elas cumprissem a meta 4 do Valor Integridade: "Procure a palavra integridade no dicionário. Entreviste sua mãe, avó ou outra mulher que você admire, sobre sua compreensão e aplicação dessa palavra. Faça uma lista de maneiras pelas quais você pode tornar suas ações compatíveis com o seu conhecimento do certo e do errado e registre no diário o que significa para você ter integridade."


Aqui estão algumas das definições dadas: retidão, honradez, pureza intacta, sinceridade, ser verdadeiro, justo, que tem caráter, dignidade e confiável.
Uma das princesas, a Carina, entrevistou sua mãe sobre a compreensão desta palavra: "Ser íntegro é ser completo, é conseguir viver todos os princípios do evangelho. Não podemos ser meio honestos, pagar meio dízimo, guardar meia palavra de sabedoria. A integridade é conquistada no decorrer de nossa vida".

Uma mulher das escrituras que foi um grande exemplo de integridade e confiança foi Ester, tanto em confiar no Senhor quanto em ser íntegra e confiável aos olhos do rei Assuero. Sua história é contada na Bíblia:

"Vários anos após Jerusalém ter sido conquistada e os judeus terem sido levados para a Babilônia, uma jovem judia chamada Ester teve oportunidade de prestar um grande serviço a seu povo. Ester era uma mulher bonita; porém, muito mais importante do que isso, ela era fiel, humilde e corajosa. Essa jovem foi tão extraordinária que "alcançava graça aos olhos de todos quantos a viam". (Ester 2.15) No quinto ano de seu reinado, Assuero, rei da Pérsia e da Média, queria encontrar uma rainha para o seu país. (Ver Ester 2:3-4.) Mardoqueu, que era primo de Ester e a criara depois que os pais dela haviam morrido, trabalhava no palácio do rei e levou-a para lá. (Ver Ester 2:5, 7-8.) As extraordinárias qualidades de Ester impressionaram o rei, e ele “amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e [ela] alcançou perante ele graça e benevolência (...); e pôs a coroa real na sua cabeça, e a fez rainha (.. .)" (Ester 2:17)
Em poucos anos, Ester enfrentou um grande teste de fé e confiança em Deus. Hamã, poderoso conselheiro do rei, ficou zangado quando Mardoqueu não quis prostrar-se diante dele. Hamã quis matar Mardoqueu e mentiu para convencer o rei de que todos os judeus do reino deveriam ser destruídos. (Ver Ester 3:2-6, 8-9.)
O rei enviou mensageiros por todas as províncias, dizendo que todos os judeus deveriam ser mortos. (Ver Ester 3:13.) Houve grande tristeza entre os judeus, e a rainha Ester enviou um servo a Mardoqueu a fim de saber o que acontecera. Depois de explicar sobre o plano de destruição perpetrado por Hamã, Mardoqueu enviou uma mensagem pedindo veementemente à Ester que fosse falar com o rei e implorasse em favor de seu povo. (Ver Ester 4:1-3; 5, 7-8.)
O pedido atemorizou Ester. O rei promulgara uma lei de que toda pessoa que entrasse no pátio interior sem ser chamada poderia ser sentenciada a morte pelo rei. (Ver Ester 4: 11.) Quando Ester enviou suas palavras a Mardoqueu, dizendo que era perigoso para ela dirigir-se ao rei, Mardoqueu replicou que ela estava em posição de salvar seu povo da destruição: “(...) Quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?" (Ester 4:14) Ester enviou outra mensagem a Mardoqueu, pedindo-lhe, bem como a todos os outros judeus, que se unissem a ela em três dias de jejum e oração. Terminados esses três dias, Ester buscaria o favor do rei. (Ver Ester 4:16.)
Ester não contara ao rei Assuero que era judia, portanto, ele não sabia que seu decreto poderia significar a morte da esposa também. (Ver Ester 2:10.) Após orar e jejuar, pedindo apoio e inspiração, Ester entrou no pátio interior do palácio para falar com o rei. Assuero levantou o cetro para indicar que Ester era bem-vinda e, depois, prometeu-lhe que concederia qualquer coisa que ela pedisse. (Ver Ester 5:1-3.) O pedido de Ester foi simples: ela convidou Assuero e Hamã para um banquete. No banquete, Assuero perguntou novamente a Ester o que poderia fazer por ela. Desta vez, ela respondeu: “[de-me] a minha vida como minha petição, e o meu povo como meu desejo". (Ester 7:3) Quando o rei ouviu tudo o que Ester tinha a lhe dizer, decretou que Hamã fosse enforcado na forca que o próprio Hamã fizera para enforcar Mardoqueu. (Ver Ester 7:5-9.)
Ester confiou no Pai Celestial quando arriscou a vida indo falar com o rei Assuero. Devido a sua fidelidade e ao jejum e as orações dos judeus na Pérsia, eles foram salvos da destruição e abençoados com mais prosperidade na terra. (Ver Ester 10:3.)"


Pedimos então, para uma irmã da nossa estaca, a irmã Célia Ávila, contar essa história para as princesas, e ela fez isso brilhantemente! Além de contar a história com detalhes, ressaltou a importância das moças permanecerem íntegras e sempre serem confiáveis, assim como Ester foi.









Para finalizar, utilizamos as palavras proferidas pelo Élder Robert D. Hales, do Quórum dos Doze Apóstolos, na conferência de maio de 2010, sobre "Nosso Dever para com Deus: A Missão dos Pais e Líderes para com a Nova Geração":


Para todos nós, o cumprimento de nosso dever para com Deus como pais e líderes é algo que começa pelo exemplo — pela aplicação constante e diligente dos princípios do evangelho no lar. Isso exige determinação diária e diligência.
Para os jovens, nada substitui o exemplo que damos na aplicação prática diária do evangelho. Os jovens guerreiros não tiveram que se perguntar se os pais deles acreditavam. Disseram: “Não duvidamos de que nossas mães o soubessem” (Alma 56:47–48). Será que nossos filhos sabem que sabemos?
Além de mostrar o caminho para os jovens pelo exemplo, nós os conduzimos quando compreendemos o coração deles e trilhamos com eles o caminho do evangelho. Para realmente compreender o coração deles, precisamos fazer mais do que apenas estar no mesmo lugar ou participar das mesmas atividades em família ou na Igreja. Precisamos planejar e aproveitar momentos de ensino que deixem uma impressão marcante e duradoura na mente e no coração deles.
Os líderes da Igreja, por exemplo, planejam regularmente atividades do sacerdócio, acampamentos e reuniões de escotismo, mas será que essas atividades sempre cumprem seu propósito mais importante? Aprendi que o que torna uma atividade do sacerdócio ou escotismo mais significativa para um rapaz não é receber um prêmio, mas, sim, ter a oportunidade de sentar-se e conversar com um líder que está interessado nele e na vida dele.
Da mesma forma, mães e pais, ao levar seus filhos para a escola ou para suas várias atividades, será que vocês aproveitam o tempo para conversar com eles sobre as esperanças, sonhos, temores e alegrias que eles têm? Vocês se dão ao trabalho de fazer com que eles tirem do ouvido os fones de seus MP3 ou de qualquer outro aparelho para que eles possam ouvi-los e sentir seu amor? Quanto mais eu vivo, mais me dou conta de que os momentos de ensino da minha juventude, especialmente os que meus pais me proporcionaram, moldaram minha vida e me tornaram quem sou hoje.
É inestimável a influência de pais que compreendem o coração dos filhos. As pesquisas mostram que nas transições mais importantes da vida — inclusive nos períodos em que os jovens têm maior tendência de se afastar da Igreja — a maior influência não decorre de uma entrevista com o bispo ou com outro líder, mas, sim, da constante, calorosa, amorosa e terna interação com os pais.
Para que nossas interações com os jovens realmente toquem o coração deles, temos que dar atenção a eles, assim como damos atenção a um colega adulto de confiança ou a um amigo chegado. O mais importante é que façamos perguntas, deixemos que falem, e depois, tenhamos a disposição de ouvir — sim, ouvir — e ouvir um pouco mais, com nossos ouvidos espirituais! Há vários anos, eu lia o jornal quando um de meus netos foi sentar-se a meu lado. Enquanto eu lia, fiquei feliz em ouvir sua doce voz tagarelando ao fundo. Imaginem minha surpresa quando, de repente, ele se interpôs entre o jornal e eu. Segurou meu rosto com as mãos, encostou o nariz no meu e perguntou: “Vovô! Você está aí?”
Mãe, pai, vocês estão aí? Vovô, vovó, vocês estão aí? Estar significa compreender o coração de nossos jovens e conectar-nos com eles. E conectar-nos com eles significa não apenas conversar com eles, mas também realizar atividades com eles.
Recentemente, ouvi uma mãe contar como ela havia ajudado suas três filhas mais velhas a completar os requisitos do Progresso Pessoal, fazendo o que era esperado — procurando manter-se informada e assinando os projetos. Depois, explicou ternamente, com lágrimas a lhe escorrer pelo rosto: “Recentemente tenho trabalhado com minha quarta filha fazendo os projetos junto com ela. Isso fez toda a diferença em nossa vida e em nosso relacionamento. Mas, oh, que grande tristeza sinto quando me dou conta do que perdi por não ter feito isso com as outras três filhas”. As mais tristes palavras proferidas ou escritas são: “Poderia ter sido”.
Os membros adultos da Igreja devem compreender que os requisitos do Progresso Pessoal e do Dever para com Deus não são apenas uma longa lista de verificação. São metas pessoais que cada rapaz e cada moça estabelecem e que os ajudam a tornarem-se dignos de receber as ordenanças do templo, de servir em uma missão, de casar-se para a eternidade e de desfrutar da exaltação. Mas entendam isto: Deixar que os rapazes e as moças tentem cumprir essas metas sozinhos é uma grande perda e uma tragédia!
Pais, mães e líderes dos jovens, rogo que participem do Progresso Pessoal e do Dever para com Deus com seus filhos e com os jovens. Não somente eles vão crescer, mas vocês também. E igualmente importante: vocês vão crescer junto com eles, formando um vínculo de fé e amizade que lhes permitirá fortalecerem-se mutuamente e permanecerem para sempre no caminho do evangelho, de modo a realmente se tornarem uma família eterna.
Uma parte igualmente importante no cumprimento de nosso dever para com Deus como pais é ensinar o evangelho a nossos filhos e prepará-los para que participem plenamente da Igreja restaurada do Salvador. Lembrem-se da lição do povo do rei Benjamim. Como resultado de seus ensinamentos, muitos dos adultos sentiram uma mudança no coração (ver Mosias 5:2). Mas lemos depois que “havia muitos da nova geração que não podiam compreender as palavras do rei Benjamim, pois eram criancinhas na época em que ele falara a seu povo; e não acreditavam. (…) E seu coração estava endurecido” (Mosias 26:1, 3).
É nosso premente dever ajudar os jovens a compreender o evangelho e a acreditar nele de forma pessoal e profunda. Podemos ensiná-los a andar na luz, mas essa luz não pode ser emprestada. Eles precisam conquistá-la pessoalmente. Precisam obter sua própria luz do testemunho diretamente da fonte de luz espiritual, que é Deus, por meio da oração, do estudo e da reflexão. Precisam compreender quem são e o que Pai Celestial deseja que eles se tornem. Como vamos ajudá-los?
Quando realizamos uma reunião familiar, um conselho de família ou uma conversa significativa sobre o evangelho com nossos filhos, temos a oportunidade de olhar nos olhos deles e dizer que os amamos e que o Pai Celestial os ama. Nesses momentos sagrados, podemos também ajudá-los a compreender, do fundo do coração, quem eles são, e quão afortunados são por terem nascido nesta Terra e em nosso lar e por participarem dos convênios que fizemos no templo para que sejamos uma família eterna. Em toda interação que compartilhamos, demonstramos os princípios e bênçãos do evangelho.
Nestes tempos perigosos não é suficiente que nossos jovens apenas saibam. Eles precisam fazer. A participação plena e de boa vontade nas ordenanças, nos quóruns e nas auxiliares, nos programas inspirados e nas atividades fortalecedoras ajuda nossos jovens a vestir toda a armadura de Deus. Vamos ajudá-los a vestir essa armadura para que consigam resistir aos dardos inflamados do adversário. Para que realmente escolham o caminho do Senhor, eles precisam conhecer esse caminho. E para que realmente conheçam o caminho Dele, precisamos ensiná-los e liderá-los a agir, a participar e a fazer.
O maior trabalho missionário que faremos será em nosso próprio lar. O lar, os quóruns e as classes fazem parte de nosso campo missionário. Nossos filhos e netos são nossos pesquisadores mais importantes.
O maior trabalho de história da família que faremos será em nosso próprio lar. É a preparação de nossos filhos da nova geração que vai garantir, por meio de sua obediência, a preservação e perpetuação eterna de nossa família nas gerações vindouras.
O maior trabalho de resgate e ativação que faremos será em nosso lar. Se um membro de sua família estiver vagando por caminhos estranhos, vocês são salvadores, engajados no maior trabalho de resgate que a Igreja já teve. Testifico por experiência própria: não existe fracasso a não ser quando desistimos. Nunca é cedo demais nem tarde demais para começar. Não se preocupem com o que aconteceu no passado. Peguem o telefone. Escrevam um bilhete. Façam uma visita. Convidem-nos a voltar para casa. Não tenham medo nem vergonha. Seu filho é filho do Pai Celestial. Vocês estão fazendo a obra Dele. Ele prometeu reunir Seus filhos. E Ele está ao lado de vocês.
A maior fé que exerceremos será em nosso próprio lar, se permanecermos firmes nas provações e tribulações da paternidade e da maternidade. O Presidente Monson disse recentemente a um pequeno grupo de mães: “Às vezes fazemos um julgamento apressado do efeito de nossos sucessos e fracassos”. Quero acrescentar: não considerem eternas as provações que enfrentam hoje. O Pai Celestial realiza Sua obra a longo prazo. “Muito há no futuro”, disse o Profeta Joseph Smith. “Portanto (…) façamos alegremente todas as coisas que estiverem a nosso alcance; e depois aguardemos, com extrema segurança, para ver a salvação de Deus e a revelação de seu braço”(D&C 123: 15, 17).

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O coração dos filhos voltar-se-á

No dia 02 de novembro a nossa Estaca realizou uma Caravana da ORM para irmos ao Templo de Campinas. Passamos o dia lá, e os jovens realizaram um projeto de serviço e fizeram batismos o dia todo. Para fechar com chave de ouro, tivemos uma reunião com o Presidente Oaks e sister Oaks, que são da presidência do Templo. Foi muito especial! Depois os líderes, seguidos dos jovens prestaram seus testemunhos e o nosso presidente da estaca fez um pequeno debate.
Aprendemos muitas coisas lá, mas para mim em especial, três delas me tocaram mais: a primeira é saber que todas as ordenanças são realizadas em favor de pessoas vivas, que aguardam ansiosamente do outro lado do véu para as receberem, o que faz com que nosso comprometimento aumente; a segunda, é que sempre que vamos ao Templo saimos protegidos de lá, o que é de grande importância para nós como membros da Igreja, para vivermos no mundo sem fazer parte dele; e a terceira, é que como membros da Igreja, se formos fiéis, estudarmos com afinco e fizermos tudo que estiver ao nosso alcance, com certeza o Senhor nos abençoará tanto espiritual como temporalmente.

ORM da nossa ala
ORM da estaca São Carlos
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Para aproveitar o "Espírito de Elias" realizamos a nossa mutual sobre "História da família". Começamos com o discurso de David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, da conferência de outubro de 2011, cujo título é "O Coração dos Filhos Voltar-se-á". Aqui estão alguns dos trechos utilizados:

"Ao estudar, aprender e viver o evangelho de Jesus Cristo, a sequência geralmente é instrutiva. Pensem, por exemplo, nas lições sobre prioridades espirituais que nos ensinam a sequência dos principais acontecimentos da Restauração da plenitude do evangelho do Salvador nestes últimos dias.
No Bosque Sagrado, Joseph Smith viu o Pai Eterno e Jesus Cristo e falou com Eles. Entre outras coisas, Joseph aprendeu sobre a verdadeira natureza da Trindade e sobre a revelação contínua. Aquela majestosa visão deu início à “dispensação da plenitude dos tempos” (Efésios 1:10) e foi um dos acontecimentos mais importantes da história do mundo.
Aproximadamente três anos depois, em resposta a uma sincera oração, na noite de 21 de setembro de 1823, o quarto de Joseph encheu-se de luz até “ficar mais iluminado do que ao meio-dia” (Joseph Smith—História 1:30). Uma pessoa apareceu ao lado de sua cama, chamou o menino pelo nome e declarou “que era um mensageiro enviado (…) da presença de Deus e que seu nome era Morôni” (versículo 33). Ele instruiu Joseph sobre o surgimento do Livro de Mórmon. Em seguida, Morôni citou parte do livro de Malaquias, do Velho Testamento, com uma pequena variação em relação à linguagem usada na versão do rei Jaime: “Eis que eu vos revelarei o Sacerdócio, pela mão de Elias, o profeta, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. (…) E ele plantará no coração dos filhos as promessas feitas aos pais; e o coração dos filhos voltar-se-á para seus pais. Se assim não fosse, toda a terra seria totalmente destruída na sua vinda” (versículos 38, 39).
As instruções de Morôni ao jovem profeta, no final, incluíram dois temas principais: (1) o Livro de Mórmon e (2) as palavras de Malaquias que prediziam o papel de Elias, o profeta, na Restauração “de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio” (Atos 3:21). Portanto, os acontecimentos iniciais da Restauração revelaram uma correta compreensão da Trindade, salientaram a importância do Livro de Mórmon e anteciparam o trabalho de salvação e exaltação tanto para os vivos quanto para os mortos. Essa inspiradora sequência é instrutiva sobre as questões espirituais de maior prioridade para Deus.

O Profeta Joseph Smith declarou: “A maior responsabilidade do mundo que Deus colocou sobre nós é a de buscar nossos mortos. (…) Porque é necessário que o poder selador esteja em nossas mãos para selar nossos filhos e nossos mortos para a plenitude da dispensação dos tempos — uma dispensação para cumprir as promessas feitas por Jesus Cristo antes da fundação do mundo para a salvação do homem. (…) Foi por isso que Deus disse: ‘Eis que eu vos enviarei o profeta Elias’” (Ensinamentos: Joseph Smith, pp. 500–501).
Joseph explicou ainda: “Mas qual é o objetivo [da vinda de Elias]? Ou como ela deve ser cumprida? As chaves devem ser entregues, o espírito de Elias, o profeta, deve vir, o Evangelho deve ser estabelecido, os santos de Deus devem ser reunidos, Sião deve ser edificada e os santos devem tornar-se salvadores no Monte Sião [ver Obadias 1:21].
Como eles se tornarão salvadores no Monte Sião? Construindo seus templos (…) e recebendo todas as ordenanças (…) em favor de todos os seus antepassados falecidos (…); e essa é a corrente que une o coração dos pais aos filhos e dos filhos aos pais e cumpre a missão de Elias, o profeta” (Ensinamentos: Joseph Smith, pp. 498–499).
O Élder Russell M. Nelson ensinou que o Espírito de Elias “é uma manifestação do Espírito Santo que presta testemunho da natureza divina da família” (“A New Harvest Time”, Ensign, maio de 1998, p. 34). Essa influência característica do Espírito Santo leva as pessoas a identificar, documentar e valorizar seus antepassados e familiares — tanto passados quanto presentes.
O Espírito de Elias influencia as pessoas, dentro e fora da Igreja. Contudo, como membros da Igreja restaurada de Cristo, temos a responsabilidade por convênio de buscar nossos antepassados e de prover-lhes as ordenanças de salvação do evangelho. “Para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados” (Hebreus 11:40; ver também Ensinamentos: Joseph Smith, p. 500). E “nem podemos nós, sem nossos mortos, ser aperfeiçoados” (D&C 128:15).
Por esse motivo pesquisamos a história da família, construímos templos e fazemos ordenanças vicárias. Por esse motivo Elias foi enviado para restaurar a autoridade de selamento que liga na Terra e no céu. Somos os agentes do Senhor no trabalho de salvação e exaltação que impedirá “que a Terra toda (…) seja ferida com uma maldição” (D&C 110:15) quando Ele voltar. Esse é nosso dever e nossa grande bênção.

Um Convite para a Nova Geração
Agora peço a atenção dos rapazes, das moças e crianças da nova geração ao salientar a importância do Espírito de Elias em nossa vida atual. Minha mensagem se dirige à Igreja inteira em geral — mas particularmente a vocês.
Muitos de vocês acham que o trabalho de história da família é para ser realizado principalmente por pessoas mais velhas. Mas não sei de nenhum limite de idade determinado nas escrituras ou nas diretrizes anunciadas pelos líderes da Igreja que restrinja esse importante serviço aos adultos. Vocês são filhos e filhas de Deus, filhos do convênio e edificadores do reino. Não precisam esperar até atingir uma determinada idade para cumprir sua responsabilidade de ajudar no trabalho de salvação da família humana.
O Senhor providenciou-nos, em nossos dias, alguns recursos extraordinários que nos permitem aprender e amar esse trabalho que é vivificado pelo Espírito de Elias. O FamilySearch, por exemplo, é uma coletânea de registros, recursos e serviços, de fácil acesso por computadores pessoais ou vários dispositivos portáteis, que visa ajudar as pessoas a descobrir e documentar sua história da família. Esses recursos também podem ser encontrados nos centros de história da família localizados em muitos de nossos edifícios da Igreja no mundo inteiro.
Não é coincidência que o FamilySearch e outras ferramentas tenham surgido numa época em que os jovens estejam tão familiarizados com amplo leque de informações e tecnologias de comunicação. Seus dedos foram treinados para digitar textos e tweetar, a fim de acelerar e impulsionar o trabalho do Senhor — não apenas para se comunicarem rapidamente com os amigos. As habilidades e aptidões que muitos jovens têm hoje são uma preparação para que contribuam neste trabalho de salvação.
Convido os jovens da Igreja a aprenderem a respeito do Espírito de Elias e a vivenciarem-no. Incentivo-os a estudarem, a pesquisarem seus antepassados e a prepararem-se para realizar batismos vicários na casa do Senhor por seus próprios parentes falecidos (ver D&C 124:28–36). E peço que ajudem outras pessoas a identificar a história da família delas.
Ao atenderem com fé a este convite, seu coração se voltará aos pais. As promessas feitas a Abraão, Isaque e Jacó serão implantadas em seu coração. Sua bênção patriarcal, com sua declaração de linhagem, vai ligá-los a esses pais e será mais significativa para vocês. Seu amor e sua gratidão por seus antepassados vão aumentar. Seu testemunho do Salvador e sua conversão a Ele se tornarão mais profundos e duradouros. E prometo-lhes que serão protegidos da crescente influência do adversário. Ao participarem desse trabalho sagrado e amarem-no, serão protegidos em sua juventude e por toda a vida.
Pais e líderes, por favor, ajudem seus filhos e jovens a aprenderem sobre o Espírito de Elias e vivenciarem-no. Mas não programem demais essa tarefa nem forneçam informações ou treinamento por demais detalhados. Convidem os jovens a explorar, a experimentar e a aprender por si mesmos (ver Joseph Smith—História 1:20). Todo jovem pode fazer o que estou sugerindo usando os módulos disponíveis no site
lds.org/familyhistoryyouth. As presidências de quóruns do Sacerdócio Aarônico e das classes das Moças podem desempenhar um importante papel, ajudando todos os jovens a conhecer esses recursos básicos. Os jovens precisam cada vez mais se tornar aprendizes que agem, recebendo assim mais luz e conhecimento pelo poder do Espírito Santo — e não apenas alunos passivos que recebem a ação (ver 2 Néfi 2:26).
Pais e líderes, vocês ficarão assombrados com a rapidez com que seus filhos e os jovens da Igreja adquirirão habilidade no uso dessas ferramentas. De fato, vocês aprenderão valiosas lições com esses jovens sobre a utilização eficaz desses recursos. Os jovens podem oferecer muito aos mais velhos que não se sentem à vontade ou que têm medo da tecnologia, ou que não conhecem o FamilySearch. Vocês também receberão muitas bênçãos, à medida que os jovens dedicarem mais tempo ao trabalho de história da família e ao serviço do templo, e menos tempo para videogames, Internet e Facebook.
Meus queridos jovens irmãos e irmãs, a história da família não é apenas um programa ou uma atividade interessante que a Igreja patrocina, mas, sim, uma parte vital do trabalho de salvação e exaltação. Vocês foram preparados para este dia e para edificar o reino de Deus. Estão aqui na Terra agora para auxiliar nesse trabalho glorioso."
 
 
 
Passamos o vídeo "Os jovens e a história da família" (www.juventudeSUD.org.br  ou https://lds.org/youth/family-history?lang=por) em que o Élder David A. Bednar fala aos jovens da importância deste trabalho e exploramos um pouquinho do Family Search.
E as jovens que realizaram as pesquisas de suas famílias (origem, o que significa o sobrenome, brasão, etc.) puderam nos apresentar suas pesquisas. Aqui estão algumas delas:

*Mayara:
Família Formenton












































































*Carina e Heloiza:
Família Macedo

Sobrenome português classificado como toponímico, derivado do latim matianetu "Lugar onde há macieiras ou maçãs", formas intermediarias: Maçãedo, Maçãaedo, Maceedo. Os Macedos procedem de Martim Gonçalves Macedo, que participou da batalha de aljubarrota. Tem seu solar em Macedo dos Cavaleiros da Comarca de Bragança.
Martim Gonçalves Macedo: Nasceu em 1350 ,em Macedo de Cavaleiros.Participou da batalha de Aljubarrota onde era escudeiro de D.João I ,onde salvou a vida do mesmo.
A Familia Macedo veio ao Brasil por meio de Rodolfo Macedo.


*Larissa:
Família Santana Rodriguez Tampellini

O sobrenome Santana, e suas variações Santanna, Sant’Anna entre outros, é uma referência a Santa Ana, que segundo o evangelho apócrifo de Tiago, era a mãe da Virgem e avó de Jesus, o nome Ana vem da palavra hebraica “Hannah”, que significa graça, dádiva ou bênção, dessa forma o sobrenome Santana significa bênção santa ou o portador da bênção santa. O sobrenome não tem apenas uma origem, isso porque existem várias famílias Santana, principalmente na Espanha, Itália e Portugal, algumas surgiram de forma toponímia em referência a lugares que tinham o nome Santana, algumas pessoas também assumiram o apelido por terem nascido no dia da santa, no mês de Julho, o que era um costume muito comum há alguns séculos, inclusive muitas famílias com nomes de santos tiveram essa mesma origem. No Brasil existe esta diversidade de origens do sobrenome Santana, geralmente as variações Sant’ Ana ou Sant’Anna são de origem italiana.



Rodriguez: variante de Rodrigo. Qual a origem do nome Rodriguez: Germânico. Significado de Rodriguez: Famoso pela glória.
Esse sobrenome Rodrigues é de origem portuguesa, foi inicialmente patronímico tendo sido usado na Espanha, na Áustria e em Portugal, cujo nome Rodrigues é muito comum. Os Rodrigues predominam na Espanha e em Portugal, tendo sido senhores de Morgado, fidalgos da casa real, governadores ultramarinos,abades e cardeais. No Brasil, os Rodrigues começaram a chegar no período das capitanias, depois com os governos gerais. Rodrigues/Rodriguez/Roiz, variantes de sobrenome de origem patronímica bastante abundante, tanto quanto era o nome próprio Rodrigo ou Rui que o originou nos séculos XIV e XV. O sufixo -ez (espanhol) ou -es (português) é de origem germânica, visigótica e é uma forma de identificar parentesco paterno. Tanto na península ibérica visigótica quanto em outras culturas germânicas, era comum formar um sobrenome de um indivíduo a partir do primeiro nome do pai com os sufixos patronímicos -as, -es, -is ou -os.
Dessa maneira surgiram sobrenomes paternais como Rodrigues (filho de Rodrigo) ou Rodríguez (espanhol – da Galícia!). Por este motivo, inúmeras são as famílias que o adotaram por sobrenome sem existirem os menores laços de consangüinidade entre elas. Isso não impede que algumas dentre elas ascendessem à nobreza, o que sucedeu em particular com a família Rodrigues que procede de um desconhecido Martim Rodrigues, cujas armas figuram já no Livro do Armeiro-Mor, ficando com um brasão diferente em cada lugar por onde passam.


O sobrenome italiano Tampellini é classificado como sendo de origem de ocupação. Muitos sobrenomes profissionais, embora não todos, são derivados de comércios e profissões que há muito tempo tenha desaparecidos, mas durante naquele período da história européia, quando o uso de sobrenomes distintivos estava sendo estabelecido, esses que estavam envolvidos em um comércio específico ou portavam escritório particular foram considerados mais importantes pela comunidade local. com respeito ao sobrenome Tampellini, este é derivado da palavra italiana "tambellone" que significa "tijolo grande", do latino "tabula" que significa "tábua ou prancha". assim o portador original deste sobrenome era conhecido por membros de sua comunidade como "pedreiro ou fabricante de tijolo".
Praça Ernesto Tampellini em Araraquara


Vapor "Bretagne" ... trouxe os tataravós do meu marido Tiago, de Genova para Santos em 1887

 
“Estamos aqui para participar do trabalho de salvação. Salvadores é o que somos e é por isso que estamos na Terra (…) Vocês foram preparados para este dia. A hora é agora!” - Élder David A. Bednar.


Nossas princesas na mutual