segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O coração dos filhos voltar-se-á

No dia 02 de novembro a nossa Estaca realizou uma Caravana da ORM para irmos ao Templo de Campinas. Passamos o dia lá, e os jovens realizaram um projeto de serviço e fizeram batismos o dia todo. Para fechar com chave de ouro, tivemos uma reunião com o Presidente Oaks e sister Oaks, que são da presidência do Templo. Foi muito especial! Depois os líderes, seguidos dos jovens prestaram seus testemunhos e o nosso presidente da estaca fez um pequeno debate.
Aprendemos muitas coisas lá, mas para mim em especial, três delas me tocaram mais: a primeira é saber que todas as ordenanças são realizadas em favor de pessoas vivas, que aguardam ansiosamente do outro lado do véu para as receberem, o que faz com que nosso comprometimento aumente; a segunda, é que sempre que vamos ao Templo saimos protegidos de lá, o que é de grande importância para nós como membros da Igreja, para vivermos no mundo sem fazer parte dele; e a terceira, é que como membros da Igreja, se formos fiéis, estudarmos com afinco e fizermos tudo que estiver ao nosso alcance, com certeza o Senhor nos abençoará tanto espiritual como temporalmente.

ORM da nossa ala
ORM da estaca São Carlos
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Para aproveitar o "Espírito de Elias" realizamos a nossa mutual sobre "História da família". Começamos com o discurso de David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, da conferência de outubro de 2011, cujo título é "O Coração dos Filhos Voltar-se-á". Aqui estão alguns dos trechos utilizados:

"Ao estudar, aprender e viver o evangelho de Jesus Cristo, a sequência geralmente é instrutiva. Pensem, por exemplo, nas lições sobre prioridades espirituais que nos ensinam a sequência dos principais acontecimentos da Restauração da plenitude do evangelho do Salvador nestes últimos dias.
No Bosque Sagrado, Joseph Smith viu o Pai Eterno e Jesus Cristo e falou com Eles. Entre outras coisas, Joseph aprendeu sobre a verdadeira natureza da Trindade e sobre a revelação contínua. Aquela majestosa visão deu início à “dispensação da plenitude dos tempos” (Efésios 1:10) e foi um dos acontecimentos mais importantes da história do mundo.
Aproximadamente três anos depois, em resposta a uma sincera oração, na noite de 21 de setembro de 1823, o quarto de Joseph encheu-se de luz até “ficar mais iluminado do que ao meio-dia” (Joseph Smith—História 1:30). Uma pessoa apareceu ao lado de sua cama, chamou o menino pelo nome e declarou “que era um mensageiro enviado (…) da presença de Deus e que seu nome era Morôni” (versículo 33). Ele instruiu Joseph sobre o surgimento do Livro de Mórmon. Em seguida, Morôni citou parte do livro de Malaquias, do Velho Testamento, com uma pequena variação em relação à linguagem usada na versão do rei Jaime: “Eis que eu vos revelarei o Sacerdócio, pela mão de Elias, o profeta, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. (…) E ele plantará no coração dos filhos as promessas feitas aos pais; e o coração dos filhos voltar-se-á para seus pais. Se assim não fosse, toda a terra seria totalmente destruída na sua vinda” (versículos 38, 39).
As instruções de Morôni ao jovem profeta, no final, incluíram dois temas principais: (1) o Livro de Mórmon e (2) as palavras de Malaquias que prediziam o papel de Elias, o profeta, na Restauração “de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio” (Atos 3:21). Portanto, os acontecimentos iniciais da Restauração revelaram uma correta compreensão da Trindade, salientaram a importância do Livro de Mórmon e anteciparam o trabalho de salvação e exaltação tanto para os vivos quanto para os mortos. Essa inspiradora sequência é instrutiva sobre as questões espirituais de maior prioridade para Deus.

O Profeta Joseph Smith declarou: “A maior responsabilidade do mundo que Deus colocou sobre nós é a de buscar nossos mortos. (…) Porque é necessário que o poder selador esteja em nossas mãos para selar nossos filhos e nossos mortos para a plenitude da dispensação dos tempos — uma dispensação para cumprir as promessas feitas por Jesus Cristo antes da fundação do mundo para a salvação do homem. (…) Foi por isso que Deus disse: ‘Eis que eu vos enviarei o profeta Elias’” (Ensinamentos: Joseph Smith, pp. 500–501).
Joseph explicou ainda: “Mas qual é o objetivo [da vinda de Elias]? Ou como ela deve ser cumprida? As chaves devem ser entregues, o espírito de Elias, o profeta, deve vir, o Evangelho deve ser estabelecido, os santos de Deus devem ser reunidos, Sião deve ser edificada e os santos devem tornar-se salvadores no Monte Sião [ver Obadias 1:21].
Como eles se tornarão salvadores no Monte Sião? Construindo seus templos (…) e recebendo todas as ordenanças (…) em favor de todos os seus antepassados falecidos (…); e essa é a corrente que une o coração dos pais aos filhos e dos filhos aos pais e cumpre a missão de Elias, o profeta” (Ensinamentos: Joseph Smith, pp. 498–499).
O Élder Russell M. Nelson ensinou que o Espírito de Elias “é uma manifestação do Espírito Santo que presta testemunho da natureza divina da família” (“A New Harvest Time”, Ensign, maio de 1998, p. 34). Essa influência característica do Espírito Santo leva as pessoas a identificar, documentar e valorizar seus antepassados e familiares — tanto passados quanto presentes.
O Espírito de Elias influencia as pessoas, dentro e fora da Igreja. Contudo, como membros da Igreja restaurada de Cristo, temos a responsabilidade por convênio de buscar nossos antepassados e de prover-lhes as ordenanças de salvação do evangelho. “Para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados” (Hebreus 11:40; ver também Ensinamentos: Joseph Smith, p. 500). E “nem podemos nós, sem nossos mortos, ser aperfeiçoados” (D&C 128:15).
Por esse motivo pesquisamos a história da família, construímos templos e fazemos ordenanças vicárias. Por esse motivo Elias foi enviado para restaurar a autoridade de selamento que liga na Terra e no céu. Somos os agentes do Senhor no trabalho de salvação e exaltação que impedirá “que a Terra toda (…) seja ferida com uma maldição” (D&C 110:15) quando Ele voltar. Esse é nosso dever e nossa grande bênção.

Um Convite para a Nova Geração
Agora peço a atenção dos rapazes, das moças e crianças da nova geração ao salientar a importância do Espírito de Elias em nossa vida atual. Minha mensagem se dirige à Igreja inteira em geral — mas particularmente a vocês.
Muitos de vocês acham que o trabalho de história da família é para ser realizado principalmente por pessoas mais velhas. Mas não sei de nenhum limite de idade determinado nas escrituras ou nas diretrizes anunciadas pelos líderes da Igreja que restrinja esse importante serviço aos adultos. Vocês são filhos e filhas de Deus, filhos do convênio e edificadores do reino. Não precisam esperar até atingir uma determinada idade para cumprir sua responsabilidade de ajudar no trabalho de salvação da família humana.
O Senhor providenciou-nos, em nossos dias, alguns recursos extraordinários que nos permitem aprender e amar esse trabalho que é vivificado pelo Espírito de Elias. O FamilySearch, por exemplo, é uma coletânea de registros, recursos e serviços, de fácil acesso por computadores pessoais ou vários dispositivos portáteis, que visa ajudar as pessoas a descobrir e documentar sua história da família. Esses recursos também podem ser encontrados nos centros de história da família localizados em muitos de nossos edifícios da Igreja no mundo inteiro.
Não é coincidência que o FamilySearch e outras ferramentas tenham surgido numa época em que os jovens estejam tão familiarizados com amplo leque de informações e tecnologias de comunicação. Seus dedos foram treinados para digitar textos e tweetar, a fim de acelerar e impulsionar o trabalho do Senhor — não apenas para se comunicarem rapidamente com os amigos. As habilidades e aptidões que muitos jovens têm hoje são uma preparação para que contribuam neste trabalho de salvação.
Convido os jovens da Igreja a aprenderem a respeito do Espírito de Elias e a vivenciarem-no. Incentivo-os a estudarem, a pesquisarem seus antepassados e a prepararem-se para realizar batismos vicários na casa do Senhor por seus próprios parentes falecidos (ver D&C 124:28–36). E peço que ajudem outras pessoas a identificar a história da família delas.
Ao atenderem com fé a este convite, seu coração se voltará aos pais. As promessas feitas a Abraão, Isaque e Jacó serão implantadas em seu coração. Sua bênção patriarcal, com sua declaração de linhagem, vai ligá-los a esses pais e será mais significativa para vocês. Seu amor e sua gratidão por seus antepassados vão aumentar. Seu testemunho do Salvador e sua conversão a Ele se tornarão mais profundos e duradouros. E prometo-lhes que serão protegidos da crescente influência do adversário. Ao participarem desse trabalho sagrado e amarem-no, serão protegidos em sua juventude e por toda a vida.
Pais e líderes, por favor, ajudem seus filhos e jovens a aprenderem sobre o Espírito de Elias e vivenciarem-no. Mas não programem demais essa tarefa nem forneçam informações ou treinamento por demais detalhados. Convidem os jovens a explorar, a experimentar e a aprender por si mesmos (ver Joseph Smith—História 1:20). Todo jovem pode fazer o que estou sugerindo usando os módulos disponíveis no site
lds.org/familyhistoryyouth. As presidências de quóruns do Sacerdócio Aarônico e das classes das Moças podem desempenhar um importante papel, ajudando todos os jovens a conhecer esses recursos básicos. Os jovens precisam cada vez mais se tornar aprendizes que agem, recebendo assim mais luz e conhecimento pelo poder do Espírito Santo — e não apenas alunos passivos que recebem a ação (ver 2 Néfi 2:26).
Pais e líderes, vocês ficarão assombrados com a rapidez com que seus filhos e os jovens da Igreja adquirirão habilidade no uso dessas ferramentas. De fato, vocês aprenderão valiosas lições com esses jovens sobre a utilização eficaz desses recursos. Os jovens podem oferecer muito aos mais velhos que não se sentem à vontade ou que têm medo da tecnologia, ou que não conhecem o FamilySearch. Vocês também receberão muitas bênçãos, à medida que os jovens dedicarem mais tempo ao trabalho de história da família e ao serviço do templo, e menos tempo para videogames, Internet e Facebook.
Meus queridos jovens irmãos e irmãs, a história da família não é apenas um programa ou uma atividade interessante que a Igreja patrocina, mas, sim, uma parte vital do trabalho de salvação e exaltação. Vocês foram preparados para este dia e para edificar o reino de Deus. Estão aqui na Terra agora para auxiliar nesse trabalho glorioso."
 
 
 
Passamos o vídeo "Os jovens e a história da família" (www.juventudeSUD.org.br  ou https://lds.org/youth/family-history?lang=por) em que o Élder David A. Bednar fala aos jovens da importância deste trabalho e exploramos um pouquinho do Family Search.
E as jovens que realizaram as pesquisas de suas famílias (origem, o que significa o sobrenome, brasão, etc.) puderam nos apresentar suas pesquisas. Aqui estão algumas delas:

*Mayara:
Família Formenton












































































*Carina e Heloiza:
Família Macedo

Sobrenome português classificado como toponímico, derivado do latim matianetu "Lugar onde há macieiras ou maçãs", formas intermediarias: Maçãedo, Maçãaedo, Maceedo. Os Macedos procedem de Martim Gonçalves Macedo, que participou da batalha de aljubarrota. Tem seu solar em Macedo dos Cavaleiros da Comarca de Bragança.
Martim Gonçalves Macedo: Nasceu em 1350 ,em Macedo de Cavaleiros.Participou da batalha de Aljubarrota onde era escudeiro de D.João I ,onde salvou a vida do mesmo.
A Familia Macedo veio ao Brasil por meio de Rodolfo Macedo.


*Larissa:
Família Santana Rodriguez Tampellini

O sobrenome Santana, e suas variações Santanna, Sant’Anna entre outros, é uma referência a Santa Ana, que segundo o evangelho apócrifo de Tiago, era a mãe da Virgem e avó de Jesus, o nome Ana vem da palavra hebraica “Hannah”, que significa graça, dádiva ou bênção, dessa forma o sobrenome Santana significa bênção santa ou o portador da bênção santa. O sobrenome não tem apenas uma origem, isso porque existem várias famílias Santana, principalmente na Espanha, Itália e Portugal, algumas surgiram de forma toponímia em referência a lugares que tinham o nome Santana, algumas pessoas também assumiram o apelido por terem nascido no dia da santa, no mês de Julho, o que era um costume muito comum há alguns séculos, inclusive muitas famílias com nomes de santos tiveram essa mesma origem. No Brasil existe esta diversidade de origens do sobrenome Santana, geralmente as variações Sant’ Ana ou Sant’Anna são de origem italiana.



Rodriguez: variante de Rodrigo. Qual a origem do nome Rodriguez: Germânico. Significado de Rodriguez: Famoso pela glória.
Esse sobrenome Rodrigues é de origem portuguesa, foi inicialmente patronímico tendo sido usado na Espanha, na Áustria e em Portugal, cujo nome Rodrigues é muito comum. Os Rodrigues predominam na Espanha e em Portugal, tendo sido senhores de Morgado, fidalgos da casa real, governadores ultramarinos,abades e cardeais. No Brasil, os Rodrigues começaram a chegar no período das capitanias, depois com os governos gerais. Rodrigues/Rodriguez/Roiz, variantes de sobrenome de origem patronímica bastante abundante, tanto quanto era o nome próprio Rodrigo ou Rui que o originou nos séculos XIV e XV. O sufixo -ez (espanhol) ou -es (português) é de origem germânica, visigótica e é uma forma de identificar parentesco paterno. Tanto na península ibérica visigótica quanto em outras culturas germânicas, era comum formar um sobrenome de um indivíduo a partir do primeiro nome do pai com os sufixos patronímicos -as, -es, -is ou -os.
Dessa maneira surgiram sobrenomes paternais como Rodrigues (filho de Rodrigo) ou Rodríguez (espanhol – da Galícia!). Por este motivo, inúmeras são as famílias que o adotaram por sobrenome sem existirem os menores laços de consangüinidade entre elas. Isso não impede que algumas dentre elas ascendessem à nobreza, o que sucedeu em particular com a família Rodrigues que procede de um desconhecido Martim Rodrigues, cujas armas figuram já no Livro do Armeiro-Mor, ficando com um brasão diferente em cada lugar por onde passam.


O sobrenome italiano Tampellini é classificado como sendo de origem de ocupação. Muitos sobrenomes profissionais, embora não todos, são derivados de comércios e profissões que há muito tempo tenha desaparecidos, mas durante naquele período da história européia, quando o uso de sobrenomes distintivos estava sendo estabelecido, esses que estavam envolvidos em um comércio específico ou portavam escritório particular foram considerados mais importantes pela comunidade local. com respeito ao sobrenome Tampellini, este é derivado da palavra italiana "tambellone" que significa "tijolo grande", do latino "tabula" que significa "tábua ou prancha". assim o portador original deste sobrenome era conhecido por membros de sua comunidade como "pedreiro ou fabricante de tijolo".
Praça Ernesto Tampellini em Araraquara


Vapor "Bretagne" ... trouxe os tataravós do meu marido Tiago, de Genova para Santos em 1887

 
“Estamos aqui para participar do trabalho de salvação. Salvadores é o que somos e é por isso que estamos na Terra (…) Vocês foram preparados para este dia. A hora é agora!” - Élder David A. Bednar.


Nossas princesas na mutual



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