quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Bom, muito bom e excelente

Procurando ensinar as princesas sobre como "Evitar uma vida de crises sucessivas", preparamos nessa mutual uma aulinha sobre "Primeiro o mais importante" utilizando trechos do livro "Os sete hábitos dos adolescentes altamente eficazes" de Sean Covey.
Iniciamos com um discurso preparado pela princesa Mayara, utilizando o discurso do Élder Dallin H. Oaks, cujo título é "Bom, muito bom e excelente":

"A maioria de nós tem mais encargos do que é capaz de cumprir. Como provedores da família, como pais, líderes e membros da Igreja, deparamo-nos com inúmeras escolhas quanto ao uso do nosso tempo e de outros recursos.

I.
Devemos começar por reconhecer a realidade de que o mero fato de algo ser bom não quer dizer que tem que ser feito. O número de coisas boas que poderiam ser realizadas ultrapassa em muito o tempo disponível para sua execução. Algumas coisas são melhores, e são elas que merecem atenção prioritária em nossa vida.
Jesus ensinou esse princípio na casa de Marta. Enquanto ela estava “distraída em muitos serviços” (Lucas 10:40), sua irmã Maria, “assentando-se (…) aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra” (versículo 39). Quando Marta reclamou que sua irmã deixara todo o trabalho para ela, Jesus elogiou Marta por sua diligência (versículo 40), porém ensinou: “mas uma só [coisa] é necessária; E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada” (versículos 41–42). Marta tinha motivos legítimos para ficar “ansiosa e afadigada com muitas coisas” (versículo 41), mas aprender o evangelho com o Mestre dos mestres era ainda mais “necessário”. Outras escrituras também ensinam que algumas coisas trazem mais bênçãos do que outras (ver Atos 20:35; Alma 32:14–15).
Com uma experiência da infância aprendi que algumas escolhas são boas, mas outras são melhores ainda. Vivi durante dois anos numa fazenda. Raramente íamos à cidade. Fazíamos as compras de Natal pelo catálogo Roebuck, da Sears. Eu passava horas mergulhado em suas páginas. Para as famílias da zona rural, naquela época, esse catálogo era como o shopping center ou a Internet, hoje em dia.
Um elemento da exposição das mercadorias do catálogo ficou gravado na minha mente. Havia três níveis de qualidade: bom, muito bom e excelente. Por exemplo, alguns sapatos masculinos figuravam como bons (1,84 dólares), outros como muito bons (2,98 dólares) e outros como excelentes (3,45 dólares).
Ao refletirmos sobre várias escolhas, convém lembrar que não basta que algo seja bom. Há outras escolhas melhores, muito boas, e outras melhores ainda, excelentes. Mesmo que determinada escolha seja mais difícil, caso o seu valor seja maior, isso a tornará a melhor de todas.
Pensem em como usamos nosso tempo nas escolhas que fazemos quanto a ver televisão, jogar videogames, navegar na Internet ou ler livros e revistas. Claro que é bom participar de diversões saudáveis ou obter informações interessantes; mas nem todas as coisas dessa natureza merecem a porção da nossa vida que lhes dedicamos. Algumas são melhores, e outras, melhores ainda. Quando o Senhor nos mandou buscar conhecimento, exortou-nos: “Nos melhores livros buscai palavras de sabedoria” (D&C 88:118, grifo do autor).

II.
Algumas das nossas escolhas mais importantes referem-se às atividades em família. Muitos chefes de família se preocupam porque sua atividade profissional lhes deixa com pouquíssimo tempo para a família. Não existe solução fácil para esse conflito de prioridades, mas não conheço nenhum homem que, ao fazer um retrospecto da vida profissional, tenha dito: “Não passei tempo suficiente no trabalho”.
Ao decidir a maneira de passar tempo em família, devemos ter o cuidado de não esgotar o tempo disponível com coisas meramente boas, e deixar pouco tempo para as coisas muito boas ou excelentes. Certo amigo meu fez nas férias de verão uma série de viagens com sua jovem família, incluindo visitas a locais históricos memoráveis. No final das férias, perguntou ao seu filho adolescente qual a atividade que mais lhe agradara. O pai aprendeu muito com a resposta, assim como todos aqueles que o ouviram contá-la: “Meu momento preferido das férias”, respondeu o menino, “foi a noite em que eu e o senhor nos deitamos na grama e conversamos olhando as estrelas”. Grandes atividades familiares podem ser boas para os filhos, mas nem sempre são melhores do que os momentos que um filho e um pai ou uma mãe cheios de amor passam a sós, um com o outro.
O tempo que os pais passariam com os filhos e que acaba sendo utilizado para atividades louváveis como aulas particulares, esportes coletivos e outros eventos escolares e extracurriculares também precisa ser regulado com cuidado; caso contrário, os filhos ficarão sobrecarregados e os pais, exaustos e frustrados. Os pais devem fazer o que for preciso para que haja tempo para a oração familiar, o estudo das escrituras em família, a noite familiar e outros momentos preciosos com toda a família e com cada filho individualmente, tempo para esses momentos que unem a família e ensinam os filhos a valorizar as coisas de importância eterna. Os pais devem ensinar as prioridades do evangelho por meio das atividades que realizam com os filhos.
Os especialistas em questões de família condenam o excesso de atividades para os filhos. As crianças e jovens desta geração estão muito mais ocupados, e a família passa menos tempo junta. Alguns índices dessa tendência inquietante são as estatísticas que revelam que o tempo despendido em atividades esportivas organizadas dobrou, mas o tempo livre das crianças sofreu uma redução semanal de 12 horas, e as atividades informais ao ar livre diminuíram 50 por cento.
O número de pessoas que afirmam jantar com a família inteira diminuiu 33 por cento. Isso é preocupante, pois o tempo que a família passa reunida, “fazendo as refeições em casa, [é] o fator preponderante para o bom desempenho escolar e o equilíbrio psicológico das crianças”. Também ficou demonstrado que as refeições em família contribuem bastante para evitar que os filhos fumem, consumam álcool e usem drogas. Este conselho aos pais é sábio e inspirado: o que os seus filhos realmente querem no jantar é a sua presença.
O Presidente Gordon B. Hinckley exortou-nos: “Precisamos assumir nossa responsabilidade como pais, como se tudo na vida dependesse disso, porque, realmente, tudo na vida depende disso”. E continuou:
“Eu lhes peço, particularmente a vocês, homens, que façam uma pausa e avaliem-se como marido e pai e como o cabeça da família. Orem pedindo direção, ajuda, orientação e então sigam os sussurros do Espírito para guiarem-se na mais séria de todas as responsabilidades, pois as conseqüências de sua liderança no lar serão eternas e sem fim”.
A Primeira Presidência exortou os pais “a envidarem todos os esforços para ensinar e criar os filhos nos princípios do evangelho. (…) O lar é a base de uma vida reta e nenhum outro instrumento pode substituí-lo (…) nessa (…) responsabilidade conferida por Deus”. A Primeira Presidência declarou que “por melhores e mais louváveis que sejam outros encargos ou atividades, não se deve permitir que tomem o lugar dos deveres determinados por Deus e que só os pais e a família podem realizar a contento”.

III.
Os líderes da Igreja devem ter consciência de que as reuniões e atividades da Igreja podem tornar-se demasiado complexas e onerosas, caso a ala ou estaca tente levar os membros a fazerem tudo o que for bom e possível nos numerosos programas da Igreja. Nisso também é preciso traçar prioridades.
Os membros do Quórum dos Doze salientaram repetidas vezes a importância de usar de inspiração e discernimento quanto aos programas e atividades da Igreja. O Élder L. Tom Perry ensinou esse princípio na primeira reunião de treinamento mundial de liderança, em 2003. Ao aconselhar os mesmos líderes em 2004, o élder Richard G. Scott admoestou-os a “adaptar suas atividades para que sejam coerentes com suas condições e recursos locais. (…) Certifiquem-se de que as necessidades essenciais sejam atendidas, mas não exagerem na elaboração de tantas coisas boas que as essenciais deixem de ser cumpridas. (…) Lembrem-se, não aumentem o trabalho a ser realizado: simplifiquem-no”.
Ano passado, na conferência geral, o élder M. Russell Ballard alertou-nos para o desgaste dos relacionamentos familiares resultante do excesso de tempo despendido em atividades sem proveito e de pouco valor espiritual. Pediu que tivéssemos cuidado para não complicarmos nosso serviço na Igreja “com detalhes e embelezamentos que ocupam muito tempo, custam muito caro e demandam muita energia. (…) A instrução que recebemos de magnificar nosso chamado não é um mandamento de embelezá-lo e complicá-lo. Inovar não significa necessariamente expandir. Muito freqüentemente significa simplificar. (…) A coisa mais importante em nossas responsabilidades na Igreja”, ensinou ele, “não são as estatísticas dos relatórios nem as reuniões realizadas, mas, sim, que as pessoas, individualmente — de quem cuidamos uma a uma como o Salvador fazia — sejam elevadas e incentivadas e, por fim, transformadas”.
As presidências de estaca e bispados devem exercer sua autoridade para eliminar as coisas excessivas e ineficazes às vezes pedidas aos membros da estaca ou ala. Os programas da Igreja devem concentrar-se no que é excelente (mais eficaz) para atingir seu real propósito, sem tomar indevidamente o tempo necessário para as famílias cumprirem seus deveres “determinados por Deus”.
Agora, uma advertência para as famílias: Suponhamos que os líderes da Igreja reduzam o tempo empregado em reuniões e atividades da Igreja para permitir que a família passe mais tempo junta. Esse objetivo só será alcançado se os membros da família—sobretudo os pais—se empenharem ativamente para fortalecer a união familiar e despender mais tempo dando atenção exclusiva a cada membro da família. Os esportes coletivos e diversões modernas como os videogames e a Internet já tomam tempo demais das crianças e dos jovens. Navegar na Internet não é melhor do que servir ao Senhor ou fortalecer a família. Alguns rapazes e moças estão faltando às atividades da Igreja ou reduzindo o tempo em família a fim de participar de equipes de futebol ou dedicar-se a outros entretenimentos. Alguns jovens estão se divertindo até a morte—a morte espiritual.
Alguns usos do tempo individual e familiar são muito bons, e outros, excelentes. Temos de renunciar a algumas coisas boas em prol de outras muito boas ou excelentes, pois elas desenvolvem a fé no Senhor Jesus Cristo e fortalecem a família.

IV.
Estes são outros exemplos de escolhas entre o que é bom, o que é muito bom e o que é excelente:
é bom pertencer à Igreja verdadeira do Pai Celestial, obedecer aos Seus mandamentos e cumprir todos os nossos deveres; mas para ser ainda melhor, excelente, precisamos fazer isso com amor e sem arrogância. Nas palavras de um belo hino, precisamos “coroar o bem [que fazemos] com a fraternidade”, dando amor e atenção a todos a quem influenciarmos ao longo da vida.
Para nossas centenas de milhares de mestres familiares e professoras visitantes, sugiro que visitar as famílias sob nossa responsabilidade é bom; fazer uma visita breve, na qual ensinemos doutrinas e princípios é melhor, é muito bom; mas fazer a diferença na vida de quem visitamos é melhor ainda, é excelente. Esse mesmo desafio se aplica às muitas reuniões que realizamos: fazer uma reunião é bom, ensinar um princípio é melhor, é muito bom, mas fazer uma reunião que mude a vida dos participantes é excelente!
O ano de 2008 se aproxima e, com ele, o novo programa de estudo nos quóruns do Sacerdócio de Melquisedeque e na Sociedade de Socorro, renovo nossa advertência relativa ao uso dos manuais de Ensinamentos dos Presidentes da Igreja. Muitos anos de trabalho inspirado culminaram com a produção do volume de 2008 com ensinamentos de Joseph Smith, o profeta fundador desta dispensação. É uma obra de destaque entre os livros da Igreja. No passado, alguns professores faziam apenas uma breve menção a um capítulo dos manuais de Ensinamentos e, em seguida, davam uma aula de sua própria escolha. Mesmo que a aula fosse boa, tal prática não é aceitável. Um professor do evangelho é chamado para ensinar o assunto especificado nos materiais inspirados fornecidos. A melhor coisa que um professor pode fazer com o manual Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith é escolher e citar as palavras do Profeta sobre princípios especialmente voltados às necessidades dos alunos e, depois, promover um debate com a classe sobre a maneira de cada um aplicá-los à própria vida — Isso é excelente."




Utilizando os trechos do livro, procuramos ensinar as princesas como priorizar suas atividades, diferenciando o que é urgente do que é importante:

URGENTE: Pressões, coisas exigidas de pronto, atividades que demandam atenção imediata.

IMPORTÂNCIA: Suas coisas mais importantes, suas coisas principais, as atividades que contribuem para seu progresso e objetivos.

Depois, fizemos os "Quadrantes do tempo". Cada quadrante contém diferentes atividades, e é representado por um tipo de pessoa.




Em qual dos quadrantes estamos passando a maior parte da vida?
Resultados de passar muito tempo nos quadrantes "ruins":

Q1: estresse e ansiedade, desgaste emocional, desempenho ruim (por ser viciado em urgência ou produzir sob pressão)

Q3: reputação de ser um "agradador", falta de disciplina, sentir-se como um capacho para os outros limparem os pés (por se esforçar tanto para agradar os outros que geralmente termina não agradando ninguém, nem ele mesmo)

Q4: falta de responsabilidade, culpa, excentricidade (por ser um adepto profissional da vadiagem)


Resultados de passar muito tempo no Q2, o quadrante da Excelência (essa palavra é familiar, não?):
controle de sua vida, equilíbrio, alta performance (não é uma pessoa perfeita, mas consegue basicamente ser eficiente. Planeja com antecedência e resiste à pressão do grupo).









A chave é tentar se manter ao máximo possível no Q2, evitando o Q1 adiando menos, dizendo "não" às atividades do Q3 e reduzindo as atividades descompromissadas do Q4. Além disso, é importante fazer uma agenda, planejando suas atividades semanalmente e resolvendo primeiro suas coisas mais importantes (suas "pedras grandes"). 

A melhor maneira de resolver os problemas é não tentar solucionar tudo de uma vez, mas apenas dar "pequenos passos" em direção ao objetivo. E aqui está uma lista de pequenos passos para que as princesas consigam priorizar aquilo que é mais importante...






A lembrancinha feita pela Mayara continha a escritura de Eclesiastes 3:1, 2, 4-5, 8.

"Tudo tem seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de abraçar e tempo de afastar-se; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz."

"Nós procuraremos" melhorar os nossos relacionamentos com as outras pessoas

Focando na aula de domingo "O relacionamento com as outras pessoas", preparamos essa mutual pensando em alguns pontos que nossas princesas precisam melhorar. Utilizamos dois discursos da Liahona e adaptamos o questionário utilizado pela Flávia (http://ideiasparamocas.blogspot.com/).

O primeiro discurso utilizado foi "O perdão transforma a amargura em amor" do Élder David E. Sorensen, que diz o seguinte:

"Cresci numa cidadezinha rural onde a água era a vida da comunidade. Lembro-me de pessoas de nossa comunidade constantemente procurando, preocupando-se e orando por chuva, pelos direitos de irrigação e a água de modo geral. Às vezes meus filhos me censuram dizendo que nunca viram alguém tão preocupado com a chuva como eu. Digo-lhes que isso deve ser verdade porque cresci num lugar em que a chuva era mais do que uma preocupação. Era uma questão de sobrevivência!
Sob o estresse e ansiedade causados por nosso clima, as pessoas nem sempre eram o melhor que podiam ser. Ocasionalmente, um vizinho brigava com outro porque um fazendeiro se excedia no tempo de utilização da vala de irrigação. Foi assim que começou uma rixa entre dois homens que moravam perto de nossa pastagem nas montanhas, a quem darei o nome de Chet e Walt. Esses dois vizinhos começaram a brigar por causa da água da vala de irrigação que compartilhavam. Foi algo bem inocente a princípio, mas ao longo do tempo os homens deixaram que suas diferenças se transformassem em ressentimento, depois em brigas, chegando ao ponto de ameaçarem um ao outro.
Certa manhã de verão, os dois homens sentiram que ficariam novamente sem água. Os dois foram à vala para ver o que tinha acontecido, cada um deles imaginando que o outro tinha-lhe roubado a água. Chegaram juntos à comporta. Trocaram palavras iradas e começaram a brigar. Walt era um homem muito grande e forte. Chet era pequeno, magro e muito vivo. No calor da briga, os homens usaram as pás que traziam como armas. Walt acidentalmente acertou Chet no olho com a pá, deixando-o cego daquele olho.
Meses e anos se passaram. Chet, porém, não conseguiu perdoar nem esquecer. O ódio que sentia por ter perdido o olho fervia dentro de si e foi ficando cada vez mais intenso. Certo dia, Chet foi até o estábulo, tirou a espingarda da parede, montou no cavalo e foi até a comporta da vala. Represou a vala, desviando a água da fazenda de Walt, sabendo que Walt logo apareceria para ver o que tinha acontecido. Chet, então, escondeu-se num arbusto e ficou esperando. Quando Walt apareceu, Chet matou-o com um tiro. Depois disso, montou no cavalo, voltou para casa, ligou para o xerife para informá-lo de que tinha matado Walt com um tiro.
Meu pai foi convocado para participar do júri que julgaria Chet por assassinato. Meu pai alegou estar desqualificado por ter sido amigo de longa data dos dois homens e de suas respectivas famílias. Chet foi julgado e considerado culpado de assassinato, sendo condenado à prisão perpétua.
Depois de muitos anos, a esposa de Chet procurou meu pai e pediu-lhe que assinasse uma petição ao governador rogando clemência para seu marido, cuja saúde estava debilitada após passar muitos anos na penitenciária do estado. Meu pai assinou a petição. Poucas noites depois, dois filhos adultos de Walt vieram até nossa casa. Estavam irados e perturbados. Disseram que por meu pai ter assinado a petição, muitas outras pessoas também o fizeram. Pediram a meu pai que retirasse seu nome da petição. Ele disse que não o faria. Achava que Chet estava doente e debilitado. Tinha sofrido por muitos anos na prisão por aquele terrível crime passional. Ele queria que Chet tivesse um funeral decente e fosse enterrado ao lado de sua família.
Os filhos de Walt ficaram muito zangados e disseram: “Se ele for libertado da prisão, vamos cuidar para que ele e sua família se dêem mal”.
Chet acabou sendo libertado e foi-lhe permitido voltar para casa para morrer entre os familiares. Felizmente, não houve mais nenhuma violência entre as duas famílias. Meu pai freqüentemente lamentava a tragédia que tinha acontecido entre Chet e Walt, aqueles dois vizinhos e amigos de infância, que se deixaram levar pela raiva e permitiram que ela destruísse a vida de ambos. Quão trágico foi permitir que a paixão do momento escapasse do controle, acabando por tirar a vida dos dois homens, simplesmente por não conseguirem perdoar um ao outro por causa de um pouco de água de irrigação.
O Salvador disse: “Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele” ordenando-nos, portanto, que resolvamos nossas diferenças bem no início, para que a paixão do momento não se transforme em crueldade física ou emocional, e nos tornemos escravos de nossa raiva.
Em nenhum lugar esse princípio se aplica tanto quanto em nossa família. Nossa preocupação específica pode não ser a água, mas todos nós aqui na Terra, vivendo sob o estresse e a ansidade causados por este clima telestial, teremos motivos, reais ou imaginários, para ofender-nos. Como iremos reagir? Ficaremos ofendidos? Culparemos os outros? Deixaremos que a paixão do momento sobrepuje nossa razão?
O Presidente Brigham Young comparou certa vez o fato de ficarmos ofendidos à picada de uma serpente venenosa. Ele disse: “Há dois cursos de ação a seguir quando se é picado por uma cascavel. A pessoa pode, por um sentimento de raiva, medo ou vingança, perseguir a criatura e matá-la. Ou pode-se apressar para tirar o veneno de seu corpo. Ele disse: “Se seguirmos o último curso é bem provável que sobrevivamos, mas se tentarmos seguir o anterior, pode ser que não vivamos o suficiente para concluí-lo”. Gostaria de aproveitar para lembrar que, antes de tudo, precisamos tomar cuidado em nossa família para não sermos nós mesmos a causa das picadas de serpente espirituais ou emocionais. Em grande parte da atual cultura popular, as virtudes do perdão e da bondade são desprezadas, ao passo que a ridicularização, a ira e as críticas severas são incentivadas. Se não tomarmos cuidado, podemos ser dominados por esse hábito em nosso próprio lar e em nossa família, e logo estaremos criticando nosso cônjuge, nossos filhos ou nossos parentes próximos. Não firamos aqueles a quem mais amamos com críticas egoístas! Em nossa família, pequenas discussões e críticas mesquinhas, se não forem corrigidas, podem envenenar o relacionamento familiar, chegando a transformar-se em desavenças, ou até em maus-tratos ou divórcio. Em vez disso, tal como aprendemos com o caso do veneno da serpente, precisamos “apressar-nos” em diminuir as discussões, eliminar a ridicularização, parar com as críticas e remover o ressentimento e a raiva. Não podemos permitir que essas paixões perigosas permaneçam em nossa mente, nem um dia sequer.
Comparem a trágica história de Walt e Chet com o exemplo de José do Egito. Os irmãos invejosos de José odiavam-no. Combinaram entre si tirar sua vida, mas por fim acabaram vendendo-o como escravo. José foi levado ao Egito e lutou por muitos anos para libertar-se da escravidão. Durante todo esse tempo difícil, José poderia ter condenado seus irmãos e jurado vingança. Poderia ter aliviado suas dores fazendo planos para vingar-se um dia. Mas não foi isso que ele fez.
José acabou tornando-se governador de todo o Egito, estando abaixo apenas do próprio Faraó. Durante uma terrível escassez, os irmãos de José viajaram para o Egito para conseguir alimentos. Sem reconhecer José, inclinaram-se perante ele devido a seu alto cargo. Sem dúvida, naquele momento José tinha o poder de realizar sua vingança. Poderia ter colocado seus irmãos na prisão ou tê-los condenado à morte. Em vez disso, confirmou seu perdão, dizendo: “Eu sou José vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; (…) Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento. Assim não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus”.
O desejo que José teve de perdoar transformou a amargura em amor.
Gostaria de deixar bem claro que o perdão dos pecados não deve ser confundido com tolerância em relação ao mal. De fato, na Tradução de Joseph Smith, o Senhor disse: “ (…) Julgai com um julgamento justo”. O Salvador pede que perdoemos e combatamos o mal em todas as suas formas, e embora devamos perdoar uma pessoa que nos prejudicou, devemos ainda assim trabalhar construtivamente para impedir que a injúria se repita. Uma pessoa de negócios que tenha sido tratada injustamente numa transação não deve odiar a pessoa desonesta, mas pode tomar as medidas necessárias para remediar o mal cometido. O perdão não exige que aceitemos ou toleremos o mal. Não exige que ignoremos o mal que vemos no mundo a nosso redor ou em nossa própria vida. Mas ao lutarmos contra os pecados, não podemos permitir que o ódio ou a raiva controlem nossos pensamentos ou ações.
O Salvador disse: “Portanto digo-vos que vos deveis perdoar uns aos outros; pois aquele que não perdoa a seu irmão suas ofensas está em condenação diante do Senhor; pois nele permanece o pecado maior”. 
Isso não quer dizer que o perdão seja fácil. Quando alguém nos magoa ou fere um ente querido nosso, essa dor pode ser quase insuportável. Pode-nos parecer que a dor ou a injustiça seja a coisa mais importante do mundo e que não temos escolha senão buscar vingança. Mas Cristo, o Príncipe da Paz, nos ensina um caminho melhor. Talvez seja difícil perdoar alguém pelo mal que nos infligiu, mas se o fizermos, abriremos para nós mesmos um futuro melhor. Os males cometidos por outras pessoas deixarão de controlar nossa vida. Quando perdoamos as pessoas, isso nos liberta para que escolhamos como viver nossa própria vida. O perdão significa que os problemas do passado não mais ditarão nosso destino, e que podemos concentrar-nos no futuro com o amor de Deus em nosso coração.
Que jamais permitamos que as sementes da ausência de perdão que marcaram a vida de meus vizinhos criem raízes em nosso lar. Oremos a nosso Pai Celestial que nos ajude a vencer o tolo orgulho, o ressentimento e a mesquinhez. Que Ele nos ajude a perdoar e amar, para que sejamos amigos de nosso Salvador, das pessoas e de nós mesmos. “(…) Assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.” "


O segundo discurso foi "Escolher a caridade: a boa parte" de Bonnie D. Parkin:

"O Senhor ensinou que só uma coisa é necessária: escolher a boa parte.
Marta morava no vilarejo de Betânia, onde ela “recebeu [Jesus] em sua casa; E tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra”. As duas mulheres amavam ao Senhor. E “Jesus amava a Marta, e a [Maria]”. Na realidade, seu relacionamento quebrava as convenções, pois, naquela época, geralmente as mulheres não falavam do evangelho com os homens.
Em certa ocasião, Marta estava preparando o jantar e, como dizem as escrituras, “andava distraída em muitos serviços”. Em outras palavras, estava estressada!
Maria, por sua vez, “assentando- se aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra”, enquanto Marta ficava cada vez mais contrariada porque ninguém a estava ajudando. (Isso lhes parece familiar?) Vocês acham que ela estava pensando “Por que Maria fica sentada ali enquanto fico suando para preparar tudo?” Assim, Marta virou-se para Jesus e disse: “Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude”. O meigo convite do Senhor a Marta pode tê-la surpreendido. “Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.”
A resposta do Salvador esclareceu enfaticamente o que tinha mais importância. Naquela noite, na casa de Marta, a boa parte não estava na cozinha, estava aos pés do Senhor. O jantar podia esperar.
Como Maria, anseio por banquetear-me aos pés do Salvador, enquanto, como Marta, preciso, de alguma forma lavar toda a roupa, cumprir com todas minhas obrigações, e servir ao meu marido alguma coisa além de pizza fria. Tenho 15 netinhos cujos pequenos e meigos espíritos e desafios diários desejo entender melhor, e ainda tenho também um chamado na Igreja que é um pouco exigente! Não tenho muito tempo. Como vocês todas, tenho que escolher. Todas nós estamos tentando escolher a boa parte que não possa ser tirada de nós, a fim de equilibrar o que é espiritual e o que é temporal em nossa vida. Não seria fácil se tivéssemos que escolher entre fazer visitas de professoras visitantes ou assaltar um banco? Em vez disso, nossas escolhas, geralmente são mais sutis. Precisamos escolher entre muitas opções dignas.
Maria e Marta são vocês e eu. Aquelas duas amavam ao Senhor e desejavam demonstrar esse amor. Naquela ocasião, Maria expressou seu amor ouvindo Suas palavras, enquanto Marta expressou o dela servindo-O.
Marta pensava que estava fazendo o que era certo e que sua irmã deveria estar ajudando-a.
Não creio que o Senhor estivesse dizendo que existem Martas e Marias. Ele não rejeitou a solicitude de Marta, mas, em vez disso, redirecionou sua atenção dizendo-lhe que escolhesse a boa parte. E o que é isso? O profeta Leí ensinou que “[confiássemos] no grande Mediador e [déssemos] ouvidos a seus grandes mandamentos; e que [fôssemos] fiéis a suas palavras e [escolhêssemos] a vida eterna, conforme a vontade do seu Santo Espírito”.
A única coisa necessária é escolher a vida eterna. Escolhemos diariamente. Ao procurarmos, ouvirmos, e seguirmos ao Senhor, somos envolvidas pelos braços de Seu amor—um amor que é puro.
Mórmon ensinou que “a caridade é o puro amor de Cristo e permanece para sempre”. O puro amor de Cristo. Analisemos isso: O que significa essa frase? Encontramos parte da resposta em Josué: “tende cuidado de guardar com diligência (…) que ameis ao Senhor vosso Deus (…) e o sirvais com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma”. Caridade é o nosso amor ao Senhor, demonstrado por meio de nossos atos de serviço, paciência, compaixão e compreensão uns pelos outros.
Uma visão adicional do puro amor de Cristo encontra-se em Éter. “[Jesus amou] o mundo a ponto de dar a (…) Sua vida (…) pelo mundo, para tomá-la de novo, a fim de preparar um lugar para os filhos dos homens. E agora sei que esse amor que [Ele teve] pelos filhos dos homens é caridade”. Caridade é também o amor do Senhor por nós, demonstrado por meio de Seus atos de serviço, paciência, compaixão e compreensão.O “puro amor de Cristo”, refere-se não somente ao nosso amor pelo Salvador, mas ao amor que Ele tem por todos nós.
A história de Maria e Marta também ilustra como o dom da caridade pode ser reduzido. Inserido no pedido de ajuda de Marta estava um julgamento silencioso, mas claro: “Eu estou certa; ela está errada”.
Nós julgamos uns aos outros? Criticamo-nos mutuamente por causa das escolhas individuais, pensando que sabemos mais, quando, na realidade, raramente compreendemos as circunstâncias pessoais da outra pessoa ou sua inspiração individual? Vocês já disseram: “Ela trabalha fora”. Ou “o filho dela não fez missão”. Ou, “ela é muito velha para receber um chamado”, ou “ela não pode… é solteira”. Esses julgamentos, e muitos outros como eles, roubam-nos a boa parte, aquele puro amor de Cristo.
Também perdemos de vista aquela boa parte quando nos comparamos a outros. “O cabelo dela é mais bonito, minhas pernas são mais gordas, os filhos dela têm mais talentos, seu jardim tem mais flores…” vocês já sabem como é. Irmãs, não podemos permitirmo-nos sentir inadequadas enfocando-nos em quem não somos, em vez de em quem somos! Simplesmente não podemos criticar, mexericar, ou julgar e manter o puro amor de Cristo. Será que conseguem ouvir a doce admoestação do Senhor: “Marta, Marta (…) ?”
O Élder Marvin J. Ashton observou, com belas palavras: “Talvez tenhamos maior caridade quando somos amáveis uns com os outros, quando não julgamos ou classificamos as pessoas, quando simplesmente concedemos aos outros o benefício da dúvida ou permanecemos calados. Caridade é aceitar as diferenças, fraquezas e imperfeições dos outros; ter paciência com alguém que nos aviltou; ou resistir ao impulso de ficar ofendido quando alguém não age da maneira que esperávamos. Caridade é recusar-se a tirar vantagem da fraqueza de outra pessoa, é ter o desejo de perdoar quem nos ofendeu. Caridade é esperar o melhor dos outros”.
Ao exercer a caridade, passamos a conhecer o coração de uma irmã. Ao conhecermos seu coração, ficamos diferentes. Nós não a julgaremos. Nós simplesmente a amaremos. Convido-as a não somente amar mais umas às outras, mas a amar melhor umas às outras."


Para amar mais e melhor, precisamos nos conhecer melhor! Para isso, adaptamos o questionário utilizado pela Flávia (http://ideiasparamocas.blogspot.com/) e elaboramos um bingo das moças, onde as princesas deveriam coletar assinaturas das moças que correspondessem aos itens, e aquela que terminasse primeiro, ganhava o jogo.
O questionáro foi feito em duplas e por sorteio, para que as meninas conhecessem aquelas que não são "tão próximas" assim...



E o bingo...



Algumas respostas surpreendentes dos questionários:
Sua amiga tem mania de... R: Mexer os dedos, mexer as pernas, mexer nos cabelos, não ficar parada, cheirar as coisas antes de usar, cheirar tudo o que compra, lavar o copo do armário.
Qual pessoa, viva ou não, sua amiga gostaria de conhecer? R: Neymar, Ashton Kutcher, Taylor Lautner, Robert Pattinson.
Qual é o maior sonho da sua amiga? R: Viver em paz e para sempre, ser astronauta, que sua banda dê certo, vida profissional.
Descobrimos também que a maioria delas gosta da cor roxa, seguida pela cor vermelha e verde. A grande maioria gostaria de conhecer o profeta ou Salt Lake City, e também não gostam de comer verduras!











As vencedoras do bingo: Carina (terceiro lugar), Laine (primeiro lugar) e Mayara (segundo lugar)

Não somente amar, mas amar melhor!

Excelência das Moças

Este ano a Excelência das Moças foi organizada pela Estaca e cada ala ficou responsável por um valor. O objetivo era que todas participassem, e para isso deveriam preparar uma apresentação musical referente ao valor e uma ou duas jovens deveriam prestar seus testemunhos a respeito de uma meta que cumpriram, abrangendo 5 minutos. A divisão (por sorteio) foi a seguinte:
Ala 1: Fé
Ala 4: Natureza divina
Líderes da estaca: Valor individual
Líderes das alas: Conhecimento
Ala 5: Escolhas e responsabilidades
Ala C.A.: Boas Obras
Ala 2: Integridade
Ala 3: Virtude

Antes de cada valor, foi passado um pequeno vídeo com a definição do valor e sua escritura referente.
Nossa ala ficou com o Valor Natureza Divina. Pedimos para que uma de nossas lauréis, a Andreza, prestasse o seu testemunho referente a uma meta que cumpriu. Nas suas palavras:

Natureza Divina : "Herdei atributos divinos, aos quais me esforçarei para desenvolver."
"Umas das metas em que eu gostei de cumprir, foi a experiencia obrigatória, a de numero dois, e nela fala sobre o afeto que você cria ao descobrir e listar alguns atribustos importantes de sua mãe.  Ao conversar com ela (minha mãe) descobri coisas que jamais vou esquecer, coisas que vão marcar para o resto de minha vida, uma delas é o amor que minha mãe sente por nós (filhas)... e a experiencia que mais me marcou foi que ao perguntar pra ela, se ela nunca teve medo de que uma de suas filhas nascesse com alguma deficiencia pelo fato dela fumar a vida toda, ela me respondeu de um jeito sincero dizendo que me amaria do jeito que eu fosse com deficiencia ou perfeita e que pra ela isso não importava.
Isso mostra que somos especiais. Somos filhas do Pai Celestial, somos feitos a sua semelhança, todas nós de uma beleza diferente, de uma natureza divina, de qualidades divinas. Eu amei ter cumprido essa meta, pude aprender muito. Eu deixo esse testemunho no nome de Jesus Cristo nosso Salvador, Amém."



Cantamos o hino "Sou uma princesa" (fazendo jus ao título do blog...hehe se precisarem da melodia e partitura é só pedir!):

Dentro do meu coração tem algo que quero ser
E na minha alma encontrarei as sementes de vidas
Às vezes eu vejo a mulher que me tornarei
Eu sei que um dia eu a acharei se não desistir

Sou uma princesa
Uma rainha eu serei
Eu a acharei e usarei minhas qualidades divinas
Filha celeste, uma rainha eu serei
Como nossa mãe celeste para eternidade

Cada dia estou mais perto de quem eu quero ser
E lentamente descobrirei minhas qualidades celestes
Eu permanecerei trabalhando para ser a mulher que me tornarei
Descobrindo minhas qualidades ao servir com amor

Sou uma princesa
Uma rainha eu serei
Eu a acharei e usarei minha qualidades divinas
Filha celeste, uma rainha eu serei
Como nossa mãe celeste para eternidade


As líderes das alas ficaram com o Valor Conhecimento. Eu fiquei responsável pelo testemunho referente a este valor. A meta que cumpri foi na verdade um projeto: "Melhore o nível de seu estudo atual e adquira as habilidades exigidas pelo mercado de trabalho, informando-se sobre o vestibular e os requisitos para matrícula em faculdades ou escolas técnicas, bolsas de estudo, custo de ensino e outras despesas. Candidate-se a uma vaga assim que possível."

Cumpri este projeto ao me preparar para o Doutorado. Estabeleci um plano de estudos em que eu deveria estudar no mínimo  o tempo de duração da prova e começar a me preparar com antecedência, além disso eu queria passar bem colocada (entre os 3 primeiros). No dia da prova pedi para que meu marido me desse uma benção, não para que eu passasse na prova, mas sim para que eu me lembrasse de tudo que havia estudado. E pude me lembrar de fato ao ver as questões da prova. O Senhos nos abençoa, mas devemos fazer a nossa parte.
Relatei também parte do discurso do Élder Ulisses Soares (A Liahona, Agosto de 2009) cujo título é "Sim, nos melhores livros buscai palavras de sabedoria", para justificar o hino que escolhemos para cantar (Eu quero ser como Cristo). Alguns dos trechos utilizados:
"O Salvador foi o exemplo perfeito em todas as coisas e, em especial, na questão de obter conhecimento intelectual. Em um dos poucos versículos do Novo Testamento que nos fala a respeito da infância Dele, lemos que Jesus foi encontrado por seus pais "no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os. E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas. (...) E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens" (Lucas 2:46-47,52). Em outras palavras, mesmo o Senhor aprendeu, cresceu e progrediu em conhecimento e sabedoria " também Ele cresceu intelectualmente.
Precisamos crescer em sabedoria e estatura perante Deus e os homens. Foi o próprio Salvador quem disse: "Devereis ser como eu sou" (3 Néfi 27:27).
Vamos sempre nos lembrar do ensinamento contido no hino da Primária, que diz: "Eu quero ser como Cristo, seguindo Seus passos vou (...)"(ver Músicas para Crianças, p. 40). Reforcemos nosso compromisso de tomar sobre nós o nome de Cristo e que reflitamos isso em nossa decisão de "nos melhores livros [buscar] palavras de sabedoria", e que nos tornemos como Ele é."




Foi bem especial e muito espiritual. Nas palavras da Presidente das Moças da Estaca:

"Queridas líderes!
Antes de mais nada, gostaríamos de parabenizá-las pelo Excelência das Moças! Agradecemos o empenho de cada uma de vocês! A atividade, num todo, foi ótima e isso só aconteceu porque TODAS se esforçaram em estar lá e cumprir com a sua parte, participando e envolvendo as suas moças. O resultado foi ótimo, pudemos sentir um forte Espírito presente, não tenho dúvidas de que as moças foram tocadas ao participar. Se continuarmos assim, todas participando, se envolvendo e buscando a ajuda do Senhor, acontecerá da mesma forma nas próximas atividades que estão por vir. Realmente apreciamos a participação de cada uma das alas."

Ao final, foi passado um vídeo com os testemunhos das moças e fotos delas em atividades...

As nossas moças:

Com a nossa pianista


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ser digna de confiança - Valor Integridade

Na mutual desta semana reforçamos o que as moças aprenderam na aula do domingo anterior sobre "ser digna de confiança" e para isso pedimos para que elas cumprissem a meta 4 do Valor Integridade: "Procure a palavra integridade no dicionário. Entreviste sua mãe, avó ou outra mulher que você admire, sobre sua compreensão e aplicação dessa palavra. Faça uma lista de maneiras pelas quais você pode tornar suas ações compatíveis com o seu conhecimento do certo e do errado e registre no diário o que significa para você ter integridade."


Aqui estão algumas das definições dadas: retidão, honradez, pureza intacta, sinceridade, ser verdadeiro, justo, que tem caráter, dignidade e confiável.
Uma das princesas, a Carina, entrevistou sua mãe sobre a compreensão desta palavra: "Ser íntegro é ser completo, é conseguir viver todos os princípios do evangelho. Não podemos ser meio honestos, pagar meio dízimo, guardar meia palavra de sabedoria. A integridade é conquistada no decorrer de nossa vida".

Uma mulher das escrituras que foi um grande exemplo de integridade e confiança foi Ester, tanto em confiar no Senhor quanto em ser íntegra e confiável aos olhos do rei Assuero. Sua história é contada na Bíblia:

"Vários anos após Jerusalém ter sido conquistada e os judeus terem sido levados para a Babilônia, uma jovem judia chamada Ester teve oportunidade de prestar um grande serviço a seu povo. Ester era uma mulher bonita; porém, muito mais importante do que isso, ela era fiel, humilde e corajosa. Essa jovem foi tão extraordinária que "alcançava graça aos olhos de todos quantos a viam". (Ester 2.15) No quinto ano de seu reinado, Assuero, rei da Pérsia e da Média, queria encontrar uma rainha para o seu país. (Ver Ester 2:3-4.) Mardoqueu, que era primo de Ester e a criara depois que os pais dela haviam morrido, trabalhava no palácio do rei e levou-a para lá. (Ver Ester 2:5, 7-8.) As extraordinárias qualidades de Ester impressionaram o rei, e ele “amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e [ela] alcançou perante ele graça e benevolência (...); e pôs a coroa real na sua cabeça, e a fez rainha (.. .)" (Ester 2:17)
Em poucos anos, Ester enfrentou um grande teste de fé e confiança em Deus. Hamã, poderoso conselheiro do rei, ficou zangado quando Mardoqueu não quis prostrar-se diante dele. Hamã quis matar Mardoqueu e mentiu para convencer o rei de que todos os judeus do reino deveriam ser destruídos. (Ver Ester 3:2-6, 8-9.)
O rei enviou mensageiros por todas as províncias, dizendo que todos os judeus deveriam ser mortos. (Ver Ester 3:13.) Houve grande tristeza entre os judeus, e a rainha Ester enviou um servo a Mardoqueu a fim de saber o que acontecera. Depois de explicar sobre o plano de destruição perpetrado por Hamã, Mardoqueu enviou uma mensagem pedindo veementemente à Ester que fosse falar com o rei e implorasse em favor de seu povo. (Ver Ester 4:1-3; 5, 7-8.)
O pedido atemorizou Ester. O rei promulgara uma lei de que toda pessoa que entrasse no pátio interior sem ser chamada poderia ser sentenciada a morte pelo rei. (Ver Ester 4: 11.) Quando Ester enviou suas palavras a Mardoqueu, dizendo que era perigoso para ela dirigir-se ao rei, Mardoqueu replicou que ela estava em posição de salvar seu povo da destruição: “(...) Quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?" (Ester 4:14) Ester enviou outra mensagem a Mardoqueu, pedindo-lhe, bem como a todos os outros judeus, que se unissem a ela em três dias de jejum e oração. Terminados esses três dias, Ester buscaria o favor do rei. (Ver Ester 4:16.)
Ester não contara ao rei Assuero que era judia, portanto, ele não sabia que seu decreto poderia significar a morte da esposa também. (Ver Ester 2:10.) Após orar e jejuar, pedindo apoio e inspiração, Ester entrou no pátio interior do palácio para falar com o rei. Assuero levantou o cetro para indicar que Ester era bem-vinda e, depois, prometeu-lhe que concederia qualquer coisa que ela pedisse. (Ver Ester 5:1-3.) O pedido de Ester foi simples: ela convidou Assuero e Hamã para um banquete. No banquete, Assuero perguntou novamente a Ester o que poderia fazer por ela. Desta vez, ela respondeu: “[de-me] a minha vida como minha petição, e o meu povo como meu desejo". (Ester 7:3) Quando o rei ouviu tudo o que Ester tinha a lhe dizer, decretou que Hamã fosse enforcado na forca que o próprio Hamã fizera para enforcar Mardoqueu. (Ver Ester 7:5-9.)
Ester confiou no Pai Celestial quando arriscou a vida indo falar com o rei Assuero. Devido a sua fidelidade e ao jejum e as orações dos judeus na Pérsia, eles foram salvos da destruição e abençoados com mais prosperidade na terra. (Ver Ester 10:3.)"


Pedimos então, para uma irmã da nossa estaca, a irmã Célia Ávila, contar essa história para as princesas, e ela fez isso brilhantemente! Além de contar a história com detalhes, ressaltou a importância das moças permanecerem íntegras e sempre serem confiáveis, assim como Ester foi.









Para finalizar, utilizamos as palavras proferidas pelo Élder Robert D. Hales, do Quórum dos Doze Apóstolos, na conferência de maio de 2010, sobre "Nosso Dever para com Deus: A Missão dos Pais e Líderes para com a Nova Geração":


Para todos nós, o cumprimento de nosso dever para com Deus como pais e líderes é algo que começa pelo exemplo — pela aplicação constante e diligente dos princípios do evangelho no lar. Isso exige determinação diária e diligência.
Para os jovens, nada substitui o exemplo que damos na aplicação prática diária do evangelho. Os jovens guerreiros não tiveram que se perguntar se os pais deles acreditavam. Disseram: “Não duvidamos de que nossas mães o soubessem” (Alma 56:47–48). Será que nossos filhos sabem que sabemos?
Além de mostrar o caminho para os jovens pelo exemplo, nós os conduzimos quando compreendemos o coração deles e trilhamos com eles o caminho do evangelho. Para realmente compreender o coração deles, precisamos fazer mais do que apenas estar no mesmo lugar ou participar das mesmas atividades em família ou na Igreja. Precisamos planejar e aproveitar momentos de ensino que deixem uma impressão marcante e duradoura na mente e no coração deles.
Os líderes da Igreja, por exemplo, planejam regularmente atividades do sacerdócio, acampamentos e reuniões de escotismo, mas será que essas atividades sempre cumprem seu propósito mais importante? Aprendi que o que torna uma atividade do sacerdócio ou escotismo mais significativa para um rapaz não é receber um prêmio, mas, sim, ter a oportunidade de sentar-se e conversar com um líder que está interessado nele e na vida dele.
Da mesma forma, mães e pais, ao levar seus filhos para a escola ou para suas várias atividades, será que vocês aproveitam o tempo para conversar com eles sobre as esperanças, sonhos, temores e alegrias que eles têm? Vocês se dão ao trabalho de fazer com que eles tirem do ouvido os fones de seus MP3 ou de qualquer outro aparelho para que eles possam ouvi-los e sentir seu amor? Quanto mais eu vivo, mais me dou conta de que os momentos de ensino da minha juventude, especialmente os que meus pais me proporcionaram, moldaram minha vida e me tornaram quem sou hoje.
É inestimável a influência de pais que compreendem o coração dos filhos. As pesquisas mostram que nas transições mais importantes da vida — inclusive nos períodos em que os jovens têm maior tendência de se afastar da Igreja — a maior influência não decorre de uma entrevista com o bispo ou com outro líder, mas, sim, da constante, calorosa, amorosa e terna interação com os pais.
Para que nossas interações com os jovens realmente toquem o coração deles, temos que dar atenção a eles, assim como damos atenção a um colega adulto de confiança ou a um amigo chegado. O mais importante é que façamos perguntas, deixemos que falem, e depois, tenhamos a disposição de ouvir — sim, ouvir — e ouvir um pouco mais, com nossos ouvidos espirituais! Há vários anos, eu lia o jornal quando um de meus netos foi sentar-se a meu lado. Enquanto eu lia, fiquei feliz em ouvir sua doce voz tagarelando ao fundo. Imaginem minha surpresa quando, de repente, ele se interpôs entre o jornal e eu. Segurou meu rosto com as mãos, encostou o nariz no meu e perguntou: “Vovô! Você está aí?”
Mãe, pai, vocês estão aí? Vovô, vovó, vocês estão aí? Estar significa compreender o coração de nossos jovens e conectar-nos com eles. E conectar-nos com eles significa não apenas conversar com eles, mas também realizar atividades com eles.
Recentemente, ouvi uma mãe contar como ela havia ajudado suas três filhas mais velhas a completar os requisitos do Progresso Pessoal, fazendo o que era esperado — procurando manter-se informada e assinando os projetos. Depois, explicou ternamente, com lágrimas a lhe escorrer pelo rosto: “Recentemente tenho trabalhado com minha quarta filha fazendo os projetos junto com ela. Isso fez toda a diferença em nossa vida e em nosso relacionamento. Mas, oh, que grande tristeza sinto quando me dou conta do que perdi por não ter feito isso com as outras três filhas”. As mais tristes palavras proferidas ou escritas são: “Poderia ter sido”.
Os membros adultos da Igreja devem compreender que os requisitos do Progresso Pessoal e do Dever para com Deus não são apenas uma longa lista de verificação. São metas pessoais que cada rapaz e cada moça estabelecem e que os ajudam a tornarem-se dignos de receber as ordenanças do templo, de servir em uma missão, de casar-se para a eternidade e de desfrutar da exaltação. Mas entendam isto: Deixar que os rapazes e as moças tentem cumprir essas metas sozinhos é uma grande perda e uma tragédia!
Pais, mães e líderes dos jovens, rogo que participem do Progresso Pessoal e do Dever para com Deus com seus filhos e com os jovens. Não somente eles vão crescer, mas vocês também. E igualmente importante: vocês vão crescer junto com eles, formando um vínculo de fé e amizade que lhes permitirá fortalecerem-se mutuamente e permanecerem para sempre no caminho do evangelho, de modo a realmente se tornarem uma família eterna.
Uma parte igualmente importante no cumprimento de nosso dever para com Deus como pais é ensinar o evangelho a nossos filhos e prepará-los para que participem plenamente da Igreja restaurada do Salvador. Lembrem-se da lição do povo do rei Benjamim. Como resultado de seus ensinamentos, muitos dos adultos sentiram uma mudança no coração (ver Mosias 5:2). Mas lemos depois que “havia muitos da nova geração que não podiam compreender as palavras do rei Benjamim, pois eram criancinhas na época em que ele falara a seu povo; e não acreditavam. (…) E seu coração estava endurecido” (Mosias 26:1, 3).
É nosso premente dever ajudar os jovens a compreender o evangelho e a acreditar nele de forma pessoal e profunda. Podemos ensiná-los a andar na luz, mas essa luz não pode ser emprestada. Eles precisam conquistá-la pessoalmente. Precisam obter sua própria luz do testemunho diretamente da fonte de luz espiritual, que é Deus, por meio da oração, do estudo e da reflexão. Precisam compreender quem são e o que Pai Celestial deseja que eles se tornem. Como vamos ajudá-los?
Quando realizamos uma reunião familiar, um conselho de família ou uma conversa significativa sobre o evangelho com nossos filhos, temos a oportunidade de olhar nos olhos deles e dizer que os amamos e que o Pai Celestial os ama. Nesses momentos sagrados, podemos também ajudá-los a compreender, do fundo do coração, quem eles são, e quão afortunados são por terem nascido nesta Terra e em nosso lar e por participarem dos convênios que fizemos no templo para que sejamos uma família eterna. Em toda interação que compartilhamos, demonstramos os princípios e bênçãos do evangelho.
Nestes tempos perigosos não é suficiente que nossos jovens apenas saibam. Eles precisam fazer. A participação plena e de boa vontade nas ordenanças, nos quóruns e nas auxiliares, nos programas inspirados e nas atividades fortalecedoras ajuda nossos jovens a vestir toda a armadura de Deus. Vamos ajudá-los a vestir essa armadura para que consigam resistir aos dardos inflamados do adversário. Para que realmente escolham o caminho do Senhor, eles precisam conhecer esse caminho. E para que realmente conheçam o caminho Dele, precisamos ensiná-los e liderá-los a agir, a participar e a fazer.
O maior trabalho missionário que faremos será em nosso próprio lar. O lar, os quóruns e as classes fazem parte de nosso campo missionário. Nossos filhos e netos são nossos pesquisadores mais importantes.
O maior trabalho de história da família que faremos será em nosso próprio lar. É a preparação de nossos filhos da nova geração que vai garantir, por meio de sua obediência, a preservação e perpetuação eterna de nossa família nas gerações vindouras.
O maior trabalho de resgate e ativação que faremos será em nosso lar. Se um membro de sua família estiver vagando por caminhos estranhos, vocês são salvadores, engajados no maior trabalho de resgate que a Igreja já teve. Testifico por experiência própria: não existe fracasso a não ser quando desistimos. Nunca é cedo demais nem tarde demais para começar. Não se preocupem com o que aconteceu no passado. Peguem o telefone. Escrevam um bilhete. Façam uma visita. Convidem-nos a voltar para casa. Não tenham medo nem vergonha. Seu filho é filho do Pai Celestial. Vocês estão fazendo a obra Dele. Ele prometeu reunir Seus filhos. E Ele está ao lado de vocês.
A maior fé que exerceremos será em nosso próprio lar, se permanecermos firmes nas provações e tribulações da paternidade e da maternidade. O Presidente Monson disse recentemente a um pequeno grupo de mães: “Às vezes fazemos um julgamento apressado do efeito de nossos sucessos e fracassos”. Quero acrescentar: não considerem eternas as provações que enfrentam hoje. O Pai Celestial realiza Sua obra a longo prazo. “Muito há no futuro”, disse o Profeta Joseph Smith. “Portanto (…) façamos alegremente todas as coisas que estiverem a nosso alcance; e depois aguardemos, com extrema segurança, para ver a salvação de Deus e a revelação de seu braço”(D&C 123: 15, 17).

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O coração dos filhos voltar-se-á

No dia 02 de novembro a nossa Estaca realizou uma Caravana da ORM para irmos ao Templo de Campinas. Passamos o dia lá, e os jovens realizaram um projeto de serviço e fizeram batismos o dia todo. Para fechar com chave de ouro, tivemos uma reunião com o Presidente Oaks e sister Oaks, que são da presidência do Templo. Foi muito especial! Depois os líderes, seguidos dos jovens prestaram seus testemunhos e o nosso presidente da estaca fez um pequeno debate.
Aprendemos muitas coisas lá, mas para mim em especial, três delas me tocaram mais: a primeira é saber que todas as ordenanças são realizadas em favor de pessoas vivas, que aguardam ansiosamente do outro lado do véu para as receberem, o que faz com que nosso comprometimento aumente; a segunda, é que sempre que vamos ao Templo saimos protegidos de lá, o que é de grande importância para nós como membros da Igreja, para vivermos no mundo sem fazer parte dele; e a terceira, é que como membros da Igreja, se formos fiéis, estudarmos com afinco e fizermos tudo que estiver ao nosso alcance, com certeza o Senhor nos abençoará tanto espiritual como temporalmente.

ORM da nossa ala
ORM da estaca São Carlos
Adicionar legenda

Para aproveitar o "Espírito de Elias" realizamos a nossa mutual sobre "História da família". Começamos com o discurso de David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, da conferência de outubro de 2011, cujo título é "O Coração dos Filhos Voltar-se-á". Aqui estão alguns dos trechos utilizados:

"Ao estudar, aprender e viver o evangelho de Jesus Cristo, a sequência geralmente é instrutiva. Pensem, por exemplo, nas lições sobre prioridades espirituais que nos ensinam a sequência dos principais acontecimentos da Restauração da plenitude do evangelho do Salvador nestes últimos dias.
No Bosque Sagrado, Joseph Smith viu o Pai Eterno e Jesus Cristo e falou com Eles. Entre outras coisas, Joseph aprendeu sobre a verdadeira natureza da Trindade e sobre a revelação contínua. Aquela majestosa visão deu início à “dispensação da plenitude dos tempos” (Efésios 1:10) e foi um dos acontecimentos mais importantes da história do mundo.
Aproximadamente três anos depois, em resposta a uma sincera oração, na noite de 21 de setembro de 1823, o quarto de Joseph encheu-se de luz até “ficar mais iluminado do que ao meio-dia” (Joseph Smith—História 1:30). Uma pessoa apareceu ao lado de sua cama, chamou o menino pelo nome e declarou “que era um mensageiro enviado (…) da presença de Deus e que seu nome era Morôni” (versículo 33). Ele instruiu Joseph sobre o surgimento do Livro de Mórmon. Em seguida, Morôni citou parte do livro de Malaquias, do Velho Testamento, com uma pequena variação em relação à linguagem usada na versão do rei Jaime: “Eis que eu vos revelarei o Sacerdócio, pela mão de Elias, o profeta, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. (…) E ele plantará no coração dos filhos as promessas feitas aos pais; e o coração dos filhos voltar-se-á para seus pais. Se assim não fosse, toda a terra seria totalmente destruída na sua vinda” (versículos 38, 39).
As instruções de Morôni ao jovem profeta, no final, incluíram dois temas principais: (1) o Livro de Mórmon e (2) as palavras de Malaquias que prediziam o papel de Elias, o profeta, na Restauração “de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio” (Atos 3:21). Portanto, os acontecimentos iniciais da Restauração revelaram uma correta compreensão da Trindade, salientaram a importância do Livro de Mórmon e anteciparam o trabalho de salvação e exaltação tanto para os vivos quanto para os mortos. Essa inspiradora sequência é instrutiva sobre as questões espirituais de maior prioridade para Deus.

O Profeta Joseph Smith declarou: “A maior responsabilidade do mundo que Deus colocou sobre nós é a de buscar nossos mortos. (…) Porque é necessário que o poder selador esteja em nossas mãos para selar nossos filhos e nossos mortos para a plenitude da dispensação dos tempos — uma dispensação para cumprir as promessas feitas por Jesus Cristo antes da fundação do mundo para a salvação do homem. (…) Foi por isso que Deus disse: ‘Eis que eu vos enviarei o profeta Elias’” (Ensinamentos: Joseph Smith, pp. 500–501).
Joseph explicou ainda: “Mas qual é o objetivo [da vinda de Elias]? Ou como ela deve ser cumprida? As chaves devem ser entregues, o espírito de Elias, o profeta, deve vir, o Evangelho deve ser estabelecido, os santos de Deus devem ser reunidos, Sião deve ser edificada e os santos devem tornar-se salvadores no Monte Sião [ver Obadias 1:21].
Como eles se tornarão salvadores no Monte Sião? Construindo seus templos (…) e recebendo todas as ordenanças (…) em favor de todos os seus antepassados falecidos (…); e essa é a corrente que une o coração dos pais aos filhos e dos filhos aos pais e cumpre a missão de Elias, o profeta” (Ensinamentos: Joseph Smith, pp. 498–499).
O Élder Russell M. Nelson ensinou que o Espírito de Elias “é uma manifestação do Espírito Santo que presta testemunho da natureza divina da família” (“A New Harvest Time”, Ensign, maio de 1998, p. 34). Essa influência característica do Espírito Santo leva as pessoas a identificar, documentar e valorizar seus antepassados e familiares — tanto passados quanto presentes.
O Espírito de Elias influencia as pessoas, dentro e fora da Igreja. Contudo, como membros da Igreja restaurada de Cristo, temos a responsabilidade por convênio de buscar nossos antepassados e de prover-lhes as ordenanças de salvação do evangelho. “Para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados” (Hebreus 11:40; ver também Ensinamentos: Joseph Smith, p. 500). E “nem podemos nós, sem nossos mortos, ser aperfeiçoados” (D&C 128:15).
Por esse motivo pesquisamos a história da família, construímos templos e fazemos ordenanças vicárias. Por esse motivo Elias foi enviado para restaurar a autoridade de selamento que liga na Terra e no céu. Somos os agentes do Senhor no trabalho de salvação e exaltação que impedirá “que a Terra toda (…) seja ferida com uma maldição” (D&C 110:15) quando Ele voltar. Esse é nosso dever e nossa grande bênção.

Um Convite para a Nova Geração
Agora peço a atenção dos rapazes, das moças e crianças da nova geração ao salientar a importância do Espírito de Elias em nossa vida atual. Minha mensagem se dirige à Igreja inteira em geral — mas particularmente a vocês.
Muitos de vocês acham que o trabalho de história da família é para ser realizado principalmente por pessoas mais velhas. Mas não sei de nenhum limite de idade determinado nas escrituras ou nas diretrizes anunciadas pelos líderes da Igreja que restrinja esse importante serviço aos adultos. Vocês são filhos e filhas de Deus, filhos do convênio e edificadores do reino. Não precisam esperar até atingir uma determinada idade para cumprir sua responsabilidade de ajudar no trabalho de salvação da família humana.
O Senhor providenciou-nos, em nossos dias, alguns recursos extraordinários que nos permitem aprender e amar esse trabalho que é vivificado pelo Espírito de Elias. O FamilySearch, por exemplo, é uma coletânea de registros, recursos e serviços, de fácil acesso por computadores pessoais ou vários dispositivos portáteis, que visa ajudar as pessoas a descobrir e documentar sua história da família. Esses recursos também podem ser encontrados nos centros de história da família localizados em muitos de nossos edifícios da Igreja no mundo inteiro.
Não é coincidência que o FamilySearch e outras ferramentas tenham surgido numa época em que os jovens estejam tão familiarizados com amplo leque de informações e tecnologias de comunicação. Seus dedos foram treinados para digitar textos e tweetar, a fim de acelerar e impulsionar o trabalho do Senhor — não apenas para se comunicarem rapidamente com os amigos. As habilidades e aptidões que muitos jovens têm hoje são uma preparação para que contribuam neste trabalho de salvação.
Convido os jovens da Igreja a aprenderem a respeito do Espírito de Elias e a vivenciarem-no. Incentivo-os a estudarem, a pesquisarem seus antepassados e a prepararem-se para realizar batismos vicários na casa do Senhor por seus próprios parentes falecidos (ver D&C 124:28–36). E peço que ajudem outras pessoas a identificar a história da família delas.
Ao atenderem com fé a este convite, seu coração se voltará aos pais. As promessas feitas a Abraão, Isaque e Jacó serão implantadas em seu coração. Sua bênção patriarcal, com sua declaração de linhagem, vai ligá-los a esses pais e será mais significativa para vocês. Seu amor e sua gratidão por seus antepassados vão aumentar. Seu testemunho do Salvador e sua conversão a Ele se tornarão mais profundos e duradouros. E prometo-lhes que serão protegidos da crescente influência do adversário. Ao participarem desse trabalho sagrado e amarem-no, serão protegidos em sua juventude e por toda a vida.
Pais e líderes, por favor, ajudem seus filhos e jovens a aprenderem sobre o Espírito de Elias e vivenciarem-no. Mas não programem demais essa tarefa nem forneçam informações ou treinamento por demais detalhados. Convidem os jovens a explorar, a experimentar e a aprender por si mesmos (ver Joseph Smith—História 1:20). Todo jovem pode fazer o que estou sugerindo usando os módulos disponíveis no site
lds.org/familyhistoryyouth. As presidências de quóruns do Sacerdócio Aarônico e das classes das Moças podem desempenhar um importante papel, ajudando todos os jovens a conhecer esses recursos básicos. Os jovens precisam cada vez mais se tornar aprendizes que agem, recebendo assim mais luz e conhecimento pelo poder do Espírito Santo — e não apenas alunos passivos que recebem a ação (ver 2 Néfi 2:26).
Pais e líderes, vocês ficarão assombrados com a rapidez com que seus filhos e os jovens da Igreja adquirirão habilidade no uso dessas ferramentas. De fato, vocês aprenderão valiosas lições com esses jovens sobre a utilização eficaz desses recursos. Os jovens podem oferecer muito aos mais velhos que não se sentem à vontade ou que têm medo da tecnologia, ou que não conhecem o FamilySearch. Vocês também receberão muitas bênçãos, à medida que os jovens dedicarem mais tempo ao trabalho de história da família e ao serviço do templo, e menos tempo para videogames, Internet e Facebook.
Meus queridos jovens irmãos e irmãs, a história da família não é apenas um programa ou uma atividade interessante que a Igreja patrocina, mas, sim, uma parte vital do trabalho de salvação e exaltação. Vocês foram preparados para este dia e para edificar o reino de Deus. Estão aqui na Terra agora para auxiliar nesse trabalho glorioso."
 
 
 
Passamos o vídeo "Os jovens e a história da família" (www.juventudeSUD.org.br  ou https://lds.org/youth/family-history?lang=por) em que o Élder David A. Bednar fala aos jovens da importância deste trabalho e exploramos um pouquinho do Family Search.
E as jovens que realizaram as pesquisas de suas famílias (origem, o que significa o sobrenome, brasão, etc.) puderam nos apresentar suas pesquisas. Aqui estão algumas delas:

*Mayara:
Família Formenton












































































*Carina e Heloiza:
Família Macedo

Sobrenome português classificado como toponímico, derivado do latim matianetu "Lugar onde há macieiras ou maçãs", formas intermediarias: Maçãedo, Maçãaedo, Maceedo. Os Macedos procedem de Martim Gonçalves Macedo, que participou da batalha de aljubarrota. Tem seu solar em Macedo dos Cavaleiros da Comarca de Bragança.
Martim Gonçalves Macedo: Nasceu em 1350 ,em Macedo de Cavaleiros.Participou da batalha de Aljubarrota onde era escudeiro de D.João I ,onde salvou a vida do mesmo.
A Familia Macedo veio ao Brasil por meio de Rodolfo Macedo.


*Larissa:
Família Santana Rodriguez Tampellini

O sobrenome Santana, e suas variações Santanna, Sant’Anna entre outros, é uma referência a Santa Ana, que segundo o evangelho apócrifo de Tiago, era a mãe da Virgem e avó de Jesus, o nome Ana vem da palavra hebraica “Hannah”, que significa graça, dádiva ou bênção, dessa forma o sobrenome Santana significa bênção santa ou o portador da bênção santa. O sobrenome não tem apenas uma origem, isso porque existem várias famílias Santana, principalmente na Espanha, Itália e Portugal, algumas surgiram de forma toponímia em referência a lugares que tinham o nome Santana, algumas pessoas também assumiram o apelido por terem nascido no dia da santa, no mês de Julho, o que era um costume muito comum há alguns séculos, inclusive muitas famílias com nomes de santos tiveram essa mesma origem. No Brasil existe esta diversidade de origens do sobrenome Santana, geralmente as variações Sant’ Ana ou Sant’Anna são de origem italiana.



Rodriguez: variante de Rodrigo. Qual a origem do nome Rodriguez: Germânico. Significado de Rodriguez: Famoso pela glória.
Esse sobrenome Rodrigues é de origem portuguesa, foi inicialmente patronímico tendo sido usado na Espanha, na Áustria e em Portugal, cujo nome Rodrigues é muito comum. Os Rodrigues predominam na Espanha e em Portugal, tendo sido senhores de Morgado, fidalgos da casa real, governadores ultramarinos,abades e cardeais. No Brasil, os Rodrigues começaram a chegar no período das capitanias, depois com os governos gerais. Rodrigues/Rodriguez/Roiz, variantes de sobrenome de origem patronímica bastante abundante, tanto quanto era o nome próprio Rodrigo ou Rui que o originou nos séculos XIV e XV. O sufixo -ez (espanhol) ou -es (português) é de origem germânica, visigótica e é uma forma de identificar parentesco paterno. Tanto na península ibérica visigótica quanto em outras culturas germânicas, era comum formar um sobrenome de um indivíduo a partir do primeiro nome do pai com os sufixos patronímicos -as, -es, -is ou -os.
Dessa maneira surgiram sobrenomes paternais como Rodrigues (filho de Rodrigo) ou Rodríguez (espanhol – da Galícia!). Por este motivo, inúmeras são as famílias que o adotaram por sobrenome sem existirem os menores laços de consangüinidade entre elas. Isso não impede que algumas dentre elas ascendessem à nobreza, o que sucedeu em particular com a família Rodrigues que procede de um desconhecido Martim Rodrigues, cujas armas figuram já no Livro do Armeiro-Mor, ficando com um brasão diferente em cada lugar por onde passam.


O sobrenome italiano Tampellini é classificado como sendo de origem de ocupação. Muitos sobrenomes profissionais, embora não todos, são derivados de comércios e profissões que há muito tempo tenha desaparecidos, mas durante naquele período da história européia, quando o uso de sobrenomes distintivos estava sendo estabelecido, esses que estavam envolvidos em um comércio específico ou portavam escritório particular foram considerados mais importantes pela comunidade local. com respeito ao sobrenome Tampellini, este é derivado da palavra italiana "tambellone" que significa "tijolo grande", do latino "tabula" que significa "tábua ou prancha". assim o portador original deste sobrenome era conhecido por membros de sua comunidade como "pedreiro ou fabricante de tijolo".
Praça Ernesto Tampellini em Araraquara


Vapor "Bretagne" ... trouxe os tataravós do meu marido Tiago, de Genova para Santos em 1887

 
“Estamos aqui para participar do trabalho de salvação. Salvadores é o que somos e é por isso que estamos na Terra (…) Vocês foram preparados para este dia. A hora é agora!” - Élder David A. Bednar.


Nossas princesas na mutual