quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

"Nós procuraremos" melhorar os nossos relacionamentos com as outras pessoas

Focando na aula de domingo "O relacionamento com as outras pessoas", preparamos essa mutual pensando em alguns pontos que nossas princesas precisam melhorar. Utilizamos dois discursos da Liahona e adaptamos o questionário utilizado pela Flávia (http://ideiasparamocas.blogspot.com/).

O primeiro discurso utilizado foi "O perdão transforma a amargura em amor" do Élder David E. Sorensen, que diz o seguinte:

"Cresci numa cidadezinha rural onde a água era a vida da comunidade. Lembro-me de pessoas de nossa comunidade constantemente procurando, preocupando-se e orando por chuva, pelos direitos de irrigação e a água de modo geral. Às vezes meus filhos me censuram dizendo que nunca viram alguém tão preocupado com a chuva como eu. Digo-lhes que isso deve ser verdade porque cresci num lugar em que a chuva era mais do que uma preocupação. Era uma questão de sobrevivência!
Sob o estresse e ansiedade causados por nosso clima, as pessoas nem sempre eram o melhor que podiam ser. Ocasionalmente, um vizinho brigava com outro porque um fazendeiro se excedia no tempo de utilização da vala de irrigação. Foi assim que começou uma rixa entre dois homens que moravam perto de nossa pastagem nas montanhas, a quem darei o nome de Chet e Walt. Esses dois vizinhos começaram a brigar por causa da água da vala de irrigação que compartilhavam. Foi algo bem inocente a princípio, mas ao longo do tempo os homens deixaram que suas diferenças se transformassem em ressentimento, depois em brigas, chegando ao ponto de ameaçarem um ao outro.
Certa manhã de verão, os dois homens sentiram que ficariam novamente sem água. Os dois foram à vala para ver o que tinha acontecido, cada um deles imaginando que o outro tinha-lhe roubado a água. Chegaram juntos à comporta. Trocaram palavras iradas e começaram a brigar. Walt era um homem muito grande e forte. Chet era pequeno, magro e muito vivo. No calor da briga, os homens usaram as pás que traziam como armas. Walt acidentalmente acertou Chet no olho com a pá, deixando-o cego daquele olho.
Meses e anos se passaram. Chet, porém, não conseguiu perdoar nem esquecer. O ódio que sentia por ter perdido o olho fervia dentro de si e foi ficando cada vez mais intenso. Certo dia, Chet foi até o estábulo, tirou a espingarda da parede, montou no cavalo e foi até a comporta da vala. Represou a vala, desviando a água da fazenda de Walt, sabendo que Walt logo apareceria para ver o que tinha acontecido. Chet, então, escondeu-se num arbusto e ficou esperando. Quando Walt apareceu, Chet matou-o com um tiro. Depois disso, montou no cavalo, voltou para casa, ligou para o xerife para informá-lo de que tinha matado Walt com um tiro.
Meu pai foi convocado para participar do júri que julgaria Chet por assassinato. Meu pai alegou estar desqualificado por ter sido amigo de longa data dos dois homens e de suas respectivas famílias. Chet foi julgado e considerado culpado de assassinato, sendo condenado à prisão perpétua.
Depois de muitos anos, a esposa de Chet procurou meu pai e pediu-lhe que assinasse uma petição ao governador rogando clemência para seu marido, cuja saúde estava debilitada após passar muitos anos na penitenciária do estado. Meu pai assinou a petição. Poucas noites depois, dois filhos adultos de Walt vieram até nossa casa. Estavam irados e perturbados. Disseram que por meu pai ter assinado a petição, muitas outras pessoas também o fizeram. Pediram a meu pai que retirasse seu nome da petição. Ele disse que não o faria. Achava que Chet estava doente e debilitado. Tinha sofrido por muitos anos na prisão por aquele terrível crime passional. Ele queria que Chet tivesse um funeral decente e fosse enterrado ao lado de sua família.
Os filhos de Walt ficaram muito zangados e disseram: “Se ele for libertado da prisão, vamos cuidar para que ele e sua família se dêem mal”.
Chet acabou sendo libertado e foi-lhe permitido voltar para casa para morrer entre os familiares. Felizmente, não houve mais nenhuma violência entre as duas famílias. Meu pai freqüentemente lamentava a tragédia que tinha acontecido entre Chet e Walt, aqueles dois vizinhos e amigos de infância, que se deixaram levar pela raiva e permitiram que ela destruísse a vida de ambos. Quão trágico foi permitir que a paixão do momento escapasse do controle, acabando por tirar a vida dos dois homens, simplesmente por não conseguirem perdoar um ao outro por causa de um pouco de água de irrigação.
O Salvador disse: “Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele” ordenando-nos, portanto, que resolvamos nossas diferenças bem no início, para que a paixão do momento não se transforme em crueldade física ou emocional, e nos tornemos escravos de nossa raiva.
Em nenhum lugar esse princípio se aplica tanto quanto em nossa família. Nossa preocupação específica pode não ser a água, mas todos nós aqui na Terra, vivendo sob o estresse e a ansidade causados por este clima telestial, teremos motivos, reais ou imaginários, para ofender-nos. Como iremos reagir? Ficaremos ofendidos? Culparemos os outros? Deixaremos que a paixão do momento sobrepuje nossa razão?
O Presidente Brigham Young comparou certa vez o fato de ficarmos ofendidos à picada de uma serpente venenosa. Ele disse: “Há dois cursos de ação a seguir quando se é picado por uma cascavel. A pessoa pode, por um sentimento de raiva, medo ou vingança, perseguir a criatura e matá-la. Ou pode-se apressar para tirar o veneno de seu corpo. Ele disse: “Se seguirmos o último curso é bem provável que sobrevivamos, mas se tentarmos seguir o anterior, pode ser que não vivamos o suficiente para concluí-lo”. Gostaria de aproveitar para lembrar que, antes de tudo, precisamos tomar cuidado em nossa família para não sermos nós mesmos a causa das picadas de serpente espirituais ou emocionais. Em grande parte da atual cultura popular, as virtudes do perdão e da bondade são desprezadas, ao passo que a ridicularização, a ira e as críticas severas são incentivadas. Se não tomarmos cuidado, podemos ser dominados por esse hábito em nosso próprio lar e em nossa família, e logo estaremos criticando nosso cônjuge, nossos filhos ou nossos parentes próximos. Não firamos aqueles a quem mais amamos com críticas egoístas! Em nossa família, pequenas discussões e críticas mesquinhas, se não forem corrigidas, podem envenenar o relacionamento familiar, chegando a transformar-se em desavenças, ou até em maus-tratos ou divórcio. Em vez disso, tal como aprendemos com o caso do veneno da serpente, precisamos “apressar-nos” em diminuir as discussões, eliminar a ridicularização, parar com as críticas e remover o ressentimento e a raiva. Não podemos permitir que essas paixões perigosas permaneçam em nossa mente, nem um dia sequer.
Comparem a trágica história de Walt e Chet com o exemplo de José do Egito. Os irmãos invejosos de José odiavam-no. Combinaram entre si tirar sua vida, mas por fim acabaram vendendo-o como escravo. José foi levado ao Egito e lutou por muitos anos para libertar-se da escravidão. Durante todo esse tempo difícil, José poderia ter condenado seus irmãos e jurado vingança. Poderia ter aliviado suas dores fazendo planos para vingar-se um dia. Mas não foi isso que ele fez.
José acabou tornando-se governador de todo o Egito, estando abaixo apenas do próprio Faraó. Durante uma terrível escassez, os irmãos de José viajaram para o Egito para conseguir alimentos. Sem reconhecer José, inclinaram-se perante ele devido a seu alto cargo. Sem dúvida, naquele momento José tinha o poder de realizar sua vingança. Poderia ter colocado seus irmãos na prisão ou tê-los condenado à morte. Em vez disso, confirmou seu perdão, dizendo: “Eu sou José vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; (…) Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento. Assim não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus”.
O desejo que José teve de perdoar transformou a amargura em amor.
Gostaria de deixar bem claro que o perdão dos pecados não deve ser confundido com tolerância em relação ao mal. De fato, na Tradução de Joseph Smith, o Senhor disse: “ (…) Julgai com um julgamento justo”. O Salvador pede que perdoemos e combatamos o mal em todas as suas formas, e embora devamos perdoar uma pessoa que nos prejudicou, devemos ainda assim trabalhar construtivamente para impedir que a injúria se repita. Uma pessoa de negócios que tenha sido tratada injustamente numa transação não deve odiar a pessoa desonesta, mas pode tomar as medidas necessárias para remediar o mal cometido. O perdão não exige que aceitemos ou toleremos o mal. Não exige que ignoremos o mal que vemos no mundo a nosso redor ou em nossa própria vida. Mas ao lutarmos contra os pecados, não podemos permitir que o ódio ou a raiva controlem nossos pensamentos ou ações.
O Salvador disse: “Portanto digo-vos que vos deveis perdoar uns aos outros; pois aquele que não perdoa a seu irmão suas ofensas está em condenação diante do Senhor; pois nele permanece o pecado maior”. 
Isso não quer dizer que o perdão seja fácil. Quando alguém nos magoa ou fere um ente querido nosso, essa dor pode ser quase insuportável. Pode-nos parecer que a dor ou a injustiça seja a coisa mais importante do mundo e que não temos escolha senão buscar vingança. Mas Cristo, o Príncipe da Paz, nos ensina um caminho melhor. Talvez seja difícil perdoar alguém pelo mal que nos infligiu, mas se o fizermos, abriremos para nós mesmos um futuro melhor. Os males cometidos por outras pessoas deixarão de controlar nossa vida. Quando perdoamos as pessoas, isso nos liberta para que escolhamos como viver nossa própria vida. O perdão significa que os problemas do passado não mais ditarão nosso destino, e que podemos concentrar-nos no futuro com o amor de Deus em nosso coração.
Que jamais permitamos que as sementes da ausência de perdão que marcaram a vida de meus vizinhos criem raízes em nosso lar. Oremos a nosso Pai Celestial que nos ajude a vencer o tolo orgulho, o ressentimento e a mesquinhez. Que Ele nos ajude a perdoar e amar, para que sejamos amigos de nosso Salvador, das pessoas e de nós mesmos. “(…) Assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.” "


O segundo discurso foi "Escolher a caridade: a boa parte" de Bonnie D. Parkin:

"O Senhor ensinou que só uma coisa é necessária: escolher a boa parte.
Marta morava no vilarejo de Betânia, onde ela “recebeu [Jesus] em sua casa; E tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra”. As duas mulheres amavam ao Senhor. E “Jesus amava a Marta, e a [Maria]”. Na realidade, seu relacionamento quebrava as convenções, pois, naquela época, geralmente as mulheres não falavam do evangelho com os homens.
Em certa ocasião, Marta estava preparando o jantar e, como dizem as escrituras, “andava distraída em muitos serviços”. Em outras palavras, estava estressada!
Maria, por sua vez, “assentando- se aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra”, enquanto Marta ficava cada vez mais contrariada porque ninguém a estava ajudando. (Isso lhes parece familiar?) Vocês acham que ela estava pensando “Por que Maria fica sentada ali enquanto fico suando para preparar tudo?” Assim, Marta virou-se para Jesus e disse: “Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude”. O meigo convite do Senhor a Marta pode tê-la surpreendido. “Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.”
A resposta do Salvador esclareceu enfaticamente o que tinha mais importância. Naquela noite, na casa de Marta, a boa parte não estava na cozinha, estava aos pés do Senhor. O jantar podia esperar.
Como Maria, anseio por banquetear-me aos pés do Salvador, enquanto, como Marta, preciso, de alguma forma lavar toda a roupa, cumprir com todas minhas obrigações, e servir ao meu marido alguma coisa além de pizza fria. Tenho 15 netinhos cujos pequenos e meigos espíritos e desafios diários desejo entender melhor, e ainda tenho também um chamado na Igreja que é um pouco exigente! Não tenho muito tempo. Como vocês todas, tenho que escolher. Todas nós estamos tentando escolher a boa parte que não possa ser tirada de nós, a fim de equilibrar o que é espiritual e o que é temporal em nossa vida. Não seria fácil se tivéssemos que escolher entre fazer visitas de professoras visitantes ou assaltar um banco? Em vez disso, nossas escolhas, geralmente são mais sutis. Precisamos escolher entre muitas opções dignas.
Maria e Marta são vocês e eu. Aquelas duas amavam ao Senhor e desejavam demonstrar esse amor. Naquela ocasião, Maria expressou seu amor ouvindo Suas palavras, enquanto Marta expressou o dela servindo-O.
Marta pensava que estava fazendo o que era certo e que sua irmã deveria estar ajudando-a.
Não creio que o Senhor estivesse dizendo que existem Martas e Marias. Ele não rejeitou a solicitude de Marta, mas, em vez disso, redirecionou sua atenção dizendo-lhe que escolhesse a boa parte. E o que é isso? O profeta Leí ensinou que “[confiássemos] no grande Mediador e [déssemos] ouvidos a seus grandes mandamentos; e que [fôssemos] fiéis a suas palavras e [escolhêssemos] a vida eterna, conforme a vontade do seu Santo Espírito”.
A única coisa necessária é escolher a vida eterna. Escolhemos diariamente. Ao procurarmos, ouvirmos, e seguirmos ao Senhor, somos envolvidas pelos braços de Seu amor—um amor que é puro.
Mórmon ensinou que “a caridade é o puro amor de Cristo e permanece para sempre”. O puro amor de Cristo. Analisemos isso: O que significa essa frase? Encontramos parte da resposta em Josué: “tende cuidado de guardar com diligência (…) que ameis ao Senhor vosso Deus (…) e o sirvais com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma”. Caridade é o nosso amor ao Senhor, demonstrado por meio de nossos atos de serviço, paciência, compaixão e compreensão uns pelos outros.
Uma visão adicional do puro amor de Cristo encontra-se em Éter. “[Jesus amou] o mundo a ponto de dar a (…) Sua vida (…) pelo mundo, para tomá-la de novo, a fim de preparar um lugar para os filhos dos homens. E agora sei que esse amor que [Ele teve] pelos filhos dos homens é caridade”. Caridade é também o amor do Senhor por nós, demonstrado por meio de Seus atos de serviço, paciência, compaixão e compreensão.O “puro amor de Cristo”, refere-se não somente ao nosso amor pelo Salvador, mas ao amor que Ele tem por todos nós.
A história de Maria e Marta também ilustra como o dom da caridade pode ser reduzido. Inserido no pedido de ajuda de Marta estava um julgamento silencioso, mas claro: “Eu estou certa; ela está errada”.
Nós julgamos uns aos outros? Criticamo-nos mutuamente por causa das escolhas individuais, pensando que sabemos mais, quando, na realidade, raramente compreendemos as circunstâncias pessoais da outra pessoa ou sua inspiração individual? Vocês já disseram: “Ela trabalha fora”. Ou “o filho dela não fez missão”. Ou, “ela é muito velha para receber um chamado”, ou “ela não pode… é solteira”. Esses julgamentos, e muitos outros como eles, roubam-nos a boa parte, aquele puro amor de Cristo.
Também perdemos de vista aquela boa parte quando nos comparamos a outros. “O cabelo dela é mais bonito, minhas pernas são mais gordas, os filhos dela têm mais talentos, seu jardim tem mais flores…” vocês já sabem como é. Irmãs, não podemos permitirmo-nos sentir inadequadas enfocando-nos em quem não somos, em vez de em quem somos! Simplesmente não podemos criticar, mexericar, ou julgar e manter o puro amor de Cristo. Será que conseguem ouvir a doce admoestação do Senhor: “Marta, Marta (…) ?”
O Élder Marvin J. Ashton observou, com belas palavras: “Talvez tenhamos maior caridade quando somos amáveis uns com os outros, quando não julgamos ou classificamos as pessoas, quando simplesmente concedemos aos outros o benefício da dúvida ou permanecemos calados. Caridade é aceitar as diferenças, fraquezas e imperfeições dos outros; ter paciência com alguém que nos aviltou; ou resistir ao impulso de ficar ofendido quando alguém não age da maneira que esperávamos. Caridade é recusar-se a tirar vantagem da fraqueza de outra pessoa, é ter o desejo de perdoar quem nos ofendeu. Caridade é esperar o melhor dos outros”.
Ao exercer a caridade, passamos a conhecer o coração de uma irmã. Ao conhecermos seu coração, ficamos diferentes. Nós não a julgaremos. Nós simplesmente a amaremos. Convido-as a não somente amar mais umas às outras, mas a amar melhor umas às outras."


Para amar mais e melhor, precisamos nos conhecer melhor! Para isso, adaptamos o questionário utilizado pela Flávia (http://ideiasparamocas.blogspot.com/) e elaboramos um bingo das moças, onde as princesas deveriam coletar assinaturas das moças que correspondessem aos itens, e aquela que terminasse primeiro, ganhava o jogo.
O questionáro foi feito em duplas e por sorteio, para que as meninas conhecessem aquelas que não são "tão próximas" assim...



E o bingo...



Algumas respostas surpreendentes dos questionários:
Sua amiga tem mania de... R: Mexer os dedos, mexer as pernas, mexer nos cabelos, não ficar parada, cheirar as coisas antes de usar, cheirar tudo o que compra, lavar o copo do armário.
Qual pessoa, viva ou não, sua amiga gostaria de conhecer? R: Neymar, Ashton Kutcher, Taylor Lautner, Robert Pattinson.
Qual é o maior sonho da sua amiga? R: Viver em paz e para sempre, ser astronauta, que sua banda dê certo, vida profissional.
Descobrimos também que a maioria delas gosta da cor roxa, seguida pela cor vermelha e verde. A grande maioria gostaria de conhecer o profeta ou Salt Lake City, e também não gostam de comer verduras!











As vencedoras do bingo: Carina (terceiro lugar), Laine (primeiro lugar) e Mayara (segundo lugar)

Não somente amar, mas amar melhor!

Nenhum comentário:

Postar um comentário