quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Bom, muito bom e excelente

Procurando ensinar as princesas sobre como "Evitar uma vida de crises sucessivas", preparamos nessa mutual uma aulinha sobre "Primeiro o mais importante" utilizando trechos do livro "Os sete hábitos dos adolescentes altamente eficazes" de Sean Covey.
Iniciamos com um discurso preparado pela princesa Mayara, utilizando o discurso do Élder Dallin H. Oaks, cujo título é "Bom, muito bom e excelente":

"A maioria de nós tem mais encargos do que é capaz de cumprir. Como provedores da família, como pais, líderes e membros da Igreja, deparamo-nos com inúmeras escolhas quanto ao uso do nosso tempo e de outros recursos.

I.
Devemos começar por reconhecer a realidade de que o mero fato de algo ser bom não quer dizer que tem que ser feito. O número de coisas boas que poderiam ser realizadas ultrapassa em muito o tempo disponível para sua execução. Algumas coisas são melhores, e são elas que merecem atenção prioritária em nossa vida.
Jesus ensinou esse princípio na casa de Marta. Enquanto ela estava “distraída em muitos serviços” (Lucas 10:40), sua irmã Maria, “assentando-se (…) aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra” (versículo 39). Quando Marta reclamou que sua irmã deixara todo o trabalho para ela, Jesus elogiou Marta por sua diligência (versículo 40), porém ensinou: “mas uma só [coisa] é necessária; E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada” (versículos 41–42). Marta tinha motivos legítimos para ficar “ansiosa e afadigada com muitas coisas” (versículo 41), mas aprender o evangelho com o Mestre dos mestres era ainda mais “necessário”. Outras escrituras também ensinam que algumas coisas trazem mais bênçãos do que outras (ver Atos 20:35; Alma 32:14–15).
Com uma experiência da infância aprendi que algumas escolhas são boas, mas outras são melhores ainda. Vivi durante dois anos numa fazenda. Raramente íamos à cidade. Fazíamos as compras de Natal pelo catálogo Roebuck, da Sears. Eu passava horas mergulhado em suas páginas. Para as famílias da zona rural, naquela época, esse catálogo era como o shopping center ou a Internet, hoje em dia.
Um elemento da exposição das mercadorias do catálogo ficou gravado na minha mente. Havia três níveis de qualidade: bom, muito bom e excelente. Por exemplo, alguns sapatos masculinos figuravam como bons (1,84 dólares), outros como muito bons (2,98 dólares) e outros como excelentes (3,45 dólares).
Ao refletirmos sobre várias escolhas, convém lembrar que não basta que algo seja bom. Há outras escolhas melhores, muito boas, e outras melhores ainda, excelentes. Mesmo que determinada escolha seja mais difícil, caso o seu valor seja maior, isso a tornará a melhor de todas.
Pensem em como usamos nosso tempo nas escolhas que fazemos quanto a ver televisão, jogar videogames, navegar na Internet ou ler livros e revistas. Claro que é bom participar de diversões saudáveis ou obter informações interessantes; mas nem todas as coisas dessa natureza merecem a porção da nossa vida que lhes dedicamos. Algumas são melhores, e outras, melhores ainda. Quando o Senhor nos mandou buscar conhecimento, exortou-nos: “Nos melhores livros buscai palavras de sabedoria” (D&C 88:118, grifo do autor).

II.
Algumas das nossas escolhas mais importantes referem-se às atividades em família. Muitos chefes de família se preocupam porque sua atividade profissional lhes deixa com pouquíssimo tempo para a família. Não existe solução fácil para esse conflito de prioridades, mas não conheço nenhum homem que, ao fazer um retrospecto da vida profissional, tenha dito: “Não passei tempo suficiente no trabalho”.
Ao decidir a maneira de passar tempo em família, devemos ter o cuidado de não esgotar o tempo disponível com coisas meramente boas, e deixar pouco tempo para as coisas muito boas ou excelentes. Certo amigo meu fez nas férias de verão uma série de viagens com sua jovem família, incluindo visitas a locais históricos memoráveis. No final das férias, perguntou ao seu filho adolescente qual a atividade que mais lhe agradara. O pai aprendeu muito com a resposta, assim como todos aqueles que o ouviram contá-la: “Meu momento preferido das férias”, respondeu o menino, “foi a noite em que eu e o senhor nos deitamos na grama e conversamos olhando as estrelas”. Grandes atividades familiares podem ser boas para os filhos, mas nem sempre são melhores do que os momentos que um filho e um pai ou uma mãe cheios de amor passam a sós, um com o outro.
O tempo que os pais passariam com os filhos e que acaba sendo utilizado para atividades louváveis como aulas particulares, esportes coletivos e outros eventos escolares e extracurriculares também precisa ser regulado com cuidado; caso contrário, os filhos ficarão sobrecarregados e os pais, exaustos e frustrados. Os pais devem fazer o que for preciso para que haja tempo para a oração familiar, o estudo das escrituras em família, a noite familiar e outros momentos preciosos com toda a família e com cada filho individualmente, tempo para esses momentos que unem a família e ensinam os filhos a valorizar as coisas de importância eterna. Os pais devem ensinar as prioridades do evangelho por meio das atividades que realizam com os filhos.
Os especialistas em questões de família condenam o excesso de atividades para os filhos. As crianças e jovens desta geração estão muito mais ocupados, e a família passa menos tempo junta. Alguns índices dessa tendência inquietante são as estatísticas que revelam que o tempo despendido em atividades esportivas organizadas dobrou, mas o tempo livre das crianças sofreu uma redução semanal de 12 horas, e as atividades informais ao ar livre diminuíram 50 por cento.
O número de pessoas que afirmam jantar com a família inteira diminuiu 33 por cento. Isso é preocupante, pois o tempo que a família passa reunida, “fazendo as refeições em casa, [é] o fator preponderante para o bom desempenho escolar e o equilíbrio psicológico das crianças”. Também ficou demonstrado que as refeições em família contribuem bastante para evitar que os filhos fumem, consumam álcool e usem drogas. Este conselho aos pais é sábio e inspirado: o que os seus filhos realmente querem no jantar é a sua presença.
O Presidente Gordon B. Hinckley exortou-nos: “Precisamos assumir nossa responsabilidade como pais, como se tudo na vida dependesse disso, porque, realmente, tudo na vida depende disso”. E continuou:
“Eu lhes peço, particularmente a vocês, homens, que façam uma pausa e avaliem-se como marido e pai e como o cabeça da família. Orem pedindo direção, ajuda, orientação e então sigam os sussurros do Espírito para guiarem-se na mais séria de todas as responsabilidades, pois as conseqüências de sua liderança no lar serão eternas e sem fim”.
A Primeira Presidência exortou os pais “a envidarem todos os esforços para ensinar e criar os filhos nos princípios do evangelho. (…) O lar é a base de uma vida reta e nenhum outro instrumento pode substituí-lo (…) nessa (…) responsabilidade conferida por Deus”. A Primeira Presidência declarou que “por melhores e mais louváveis que sejam outros encargos ou atividades, não se deve permitir que tomem o lugar dos deveres determinados por Deus e que só os pais e a família podem realizar a contento”.

III.
Os líderes da Igreja devem ter consciência de que as reuniões e atividades da Igreja podem tornar-se demasiado complexas e onerosas, caso a ala ou estaca tente levar os membros a fazerem tudo o que for bom e possível nos numerosos programas da Igreja. Nisso também é preciso traçar prioridades.
Os membros do Quórum dos Doze salientaram repetidas vezes a importância de usar de inspiração e discernimento quanto aos programas e atividades da Igreja. O Élder L. Tom Perry ensinou esse princípio na primeira reunião de treinamento mundial de liderança, em 2003. Ao aconselhar os mesmos líderes em 2004, o élder Richard G. Scott admoestou-os a “adaptar suas atividades para que sejam coerentes com suas condições e recursos locais. (…) Certifiquem-se de que as necessidades essenciais sejam atendidas, mas não exagerem na elaboração de tantas coisas boas que as essenciais deixem de ser cumpridas. (…) Lembrem-se, não aumentem o trabalho a ser realizado: simplifiquem-no”.
Ano passado, na conferência geral, o élder M. Russell Ballard alertou-nos para o desgaste dos relacionamentos familiares resultante do excesso de tempo despendido em atividades sem proveito e de pouco valor espiritual. Pediu que tivéssemos cuidado para não complicarmos nosso serviço na Igreja “com detalhes e embelezamentos que ocupam muito tempo, custam muito caro e demandam muita energia. (…) A instrução que recebemos de magnificar nosso chamado não é um mandamento de embelezá-lo e complicá-lo. Inovar não significa necessariamente expandir. Muito freqüentemente significa simplificar. (…) A coisa mais importante em nossas responsabilidades na Igreja”, ensinou ele, “não são as estatísticas dos relatórios nem as reuniões realizadas, mas, sim, que as pessoas, individualmente — de quem cuidamos uma a uma como o Salvador fazia — sejam elevadas e incentivadas e, por fim, transformadas”.
As presidências de estaca e bispados devem exercer sua autoridade para eliminar as coisas excessivas e ineficazes às vezes pedidas aos membros da estaca ou ala. Os programas da Igreja devem concentrar-se no que é excelente (mais eficaz) para atingir seu real propósito, sem tomar indevidamente o tempo necessário para as famílias cumprirem seus deveres “determinados por Deus”.
Agora, uma advertência para as famílias: Suponhamos que os líderes da Igreja reduzam o tempo empregado em reuniões e atividades da Igreja para permitir que a família passe mais tempo junta. Esse objetivo só será alcançado se os membros da família—sobretudo os pais—se empenharem ativamente para fortalecer a união familiar e despender mais tempo dando atenção exclusiva a cada membro da família. Os esportes coletivos e diversões modernas como os videogames e a Internet já tomam tempo demais das crianças e dos jovens. Navegar na Internet não é melhor do que servir ao Senhor ou fortalecer a família. Alguns rapazes e moças estão faltando às atividades da Igreja ou reduzindo o tempo em família a fim de participar de equipes de futebol ou dedicar-se a outros entretenimentos. Alguns jovens estão se divertindo até a morte—a morte espiritual.
Alguns usos do tempo individual e familiar são muito bons, e outros, excelentes. Temos de renunciar a algumas coisas boas em prol de outras muito boas ou excelentes, pois elas desenvolvem a fé no Senhor Jesus Cristo e fortalecem a família.

IV.
Estes são outros exemplos de escolhas entre o que é bom, o que é muito bom e o que é excelente:
é bom pertencer à Igreja verdadeira do Pai Celestial, obedecer aos Seus mandamentos e cumprir todos os nossos deveres; mas para ser ainda melhor, excelente, precisamos fazer isso com amor e sem arrogância. Nas palavras de um belo hino, precisamos “coroar o bem [que fazemos] com a fraternidade”, dando amor e atenção a todos a quem influenciarmos ao longo da vida.
Para nossas centenas de milhares de mestres familiares e professoras visitantes, sugiro que visitar as famílias sob nossa responsabilidade é bom; fazer uma visita breve, na qual ensinemos doutrinas e princípios é melhor, é muito bom; mas fazer a diferença na vida de quem visitamos é melhor ainda, é excelente. Esse mesmo desafio se aplica às muitas reuniões que realizamos: fazer uma reunião é bom, ensinar um princípio é melhor, é muito bom, mas fazer uma reunião que mude a vida dos participantes é excelente!
O ano de 2008 se aproxima e, com ele, o novo programa de estudo nos quóruns do Sacerdócio de Melquisedeque e na Sociedade de Socorro, renovo nossa advertência relativa ao uso dos manuais de Ensinamentos dos Presidentes da Igreja. Muitos anos de trabalho inspirado culminaram com a produção do volume de 2008 com ensinamentos de Joseph Smith, o profeta fundador desta dispensação. É uma obra de destaque entre os livros da Igreja. No passado, alguns professores faziam apenas uma breve menção a um capítulo dos manuais de Ensinamentos e, em seguida, davam uma aula de sua própria escolha. Mesmo que a aula fosse boa, tal prática não é aceitável. Um professor do evangelho é chamado para ensinar o assunto especificado nos materiais inspirados fornecidos. A melhor coisa que um professor pode fazer com o manual Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith é escolher e citar as palavras do Profeta sobre princípios especialmente voltados às necessidades dos alunos e, depois, promover um debate com a classe sobre a maneira de cada um aplicá-los à própria vida — Isso é excelente."




Utilizando os trechos do livro, procuramos ensinar as princesas como priorizar suas atividades, diferenciando o que é urgente do que é importante:

URGENTE: Pressões, coisas exigidas de pronto, atividades que demandam atenção imediata.

IMPORTÂNCIA: Suas coisas mais importantes, suas coisas principais, as atividades que contribuem para seu progresso e objetivos.

Depois, fizemos os "Quadrantes do tempo". Cada quadrante contém diferentes atividades, e é representado por um tipo de pessoa.




Em qual dos quadrantes estamos passando a maior parte da vida?
Resultados de passar muito tempo nos quadrantes "ruins":

Q1: estresse e ansiedade, desgaste emocional, desempenho ruim (por ser viciado em urgência ou produzir sob pressão)

Q3: reputação de ser um "agradador", falta de disciplina, sentir-se como um capacho para os outros limparem os pés (por se esforçar tanto para agradar os outros que geralmente termina não agradando ninguém, nem ele mesmo)

Q4: falta de responsabilidade, culpa, excentricidade (por ser um adepto profissional da vadiagem)


Resultados de passar muito tempo no Q2, o quadrante da Excelência (essa palavra é familiar, não?):
controle de sua vida, equilíbrio, alta performance (não é uma pessoa perfeita, mas consegue basicamente ser eficiente. Planeja com antecedência e resiste à pressão do grupo).









A chave é tentar se manter ao máximo possível no Q2, evitando o Q1 adiando menos, dizendo "não" às atividades do Q3 e reduzindo as atividades descompromissadas do Q4. Além disso, é importante fazer uma agenda, planejando suas atividades semanalmente e resolvendo primeiro suas coisas mais importantes (suas "pedras grandes"). 

A melhor maneira de resolver os problemas é não tentar solucionar tudo de uma vez, mas apenas dar "pequenos passos" em direção ao objetivo. E aqui está uma lista de pequenos passos para que as princesas consigam priorizar aquilo que é mais importante...






A lembrancinha feita pela Mayara continha a escritura de Eclesiastes 3:1, 2, 4-5, 8.

"Tudo tem seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de abraçar e tempo de afastar-se; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz."

"Nós procuraremos" melhorar os nossos relacionamentos com as outras pessoas

Focando na aula de domingo "O relacionamento com as outras pessoas", preparamos essa mutual pensando em alguns pontos que nossas princesas precisam melhorar. Utilizamos dois discursos da Liahona e adaptamos o questionário utilizado pela Flávia (http://ideiasparamocas.blogspot.com/).

O primeiro discurso utilizado foi "O perdão transforma a amargura em amor" do Élder David E. Sorensen, que diz o seguinte:

"Cresci numa cidadezinha rural onde a água era a vida da comunidade. Lembro-me de pessoas de nossa comunidade constantemente procurando, preocupando-se e orando por chuva, pelos direitos de irrigação e a água de modo geral. Às vezes meus filhos me censuram dizendo que nunca viram alguém tão preocupado com a chuva como eu. Digo-lhes que isso deve ser verdade porque cresci num lugar em que a chuva era mais do que uma preocupação. Era uma questão de sobrevivência!
Sob o estresse e ansiedade causados por nosso clima, as pessoas nem sempre eram o melhor que podiam ser. Ocasionalmente, um vizinho brigava com outro porque um fazendeiro se excedia no tempo de utilização da vala de irrigação. Foi assim que começou uma rixa entre dois homens que moravam perto de nossa pastagem nas montanhas, a quem darei o nome de Chet e Walt. Esses dois vizinhos começaram a brigar por causa da água da vala de irrigação que compartilhavam. Foi algo bem inocente a princípio, mas ao longo do tempo os homens deixaram que suas diferenças se transformassem em ressentimento, depois em brigas, chegando ao ponto de ameaçarem um ao outro.
Certa manhã de verão, os dois homens sentiram que ficariam novamente sem água. Os dois foram à vala para ver o que tinha acontecido, cada um deles imaginando que o outro tinha-lhe roubado a água. Chegaram juntos à comporta. Trocaram palavras iradas e começaram a brigar. Walt era um homem muito grande e forte. Chet era pequeno, magro e muito vivo. No calor da briga, os homens usaram as pás que traziam como armas. Walt acidentalmente acertou Chet no olho com a pá, deixando-o cego daquele olho.
Meses e anos se passaram. Chet, porém, não conseguiu perdoar nem esquecer. O ódio que sentia por ter perdido o olho fervia dentro de si e foi ficando cada vez mais intenso. Certo dia, Chet foi até o estábulo, tirou a espingarda da parede, montou no cavalo e foi até a comporta da vala. Represou a vala, desviando a água da fazenda de Walt, sabendo que Walt logo apareceria para ver o que tinha acontecido. Chet, então, escondeu-se num arbusto e ficou esperando. Quando Walt apareceu, Chet matou-o com um tiro. Depois disso, montou no cavalo, voltou para casa, ligou para o xerife para informá-lo de que tinha matado Walt com um tiro.
Meu pai foi convocado para participar do júri que julgaria Chet por assassinato. Meu pai alegou estar desqualificado por ter sido amigo de longa data dos dois homens e de suas respectivas famílias. Chet foi julgado e considerado culpado de assassinato, sendo condenado à prisão perpétua.
Depois de muitos anos, a esposa de Chet procurou meu pai e pediu-lhe que assinasse uma petição ao governador rogando clemência para seu marido, cuja saúde estava debilitada após passar muitos anos na penitenciária do estado. Meu pai assinou a petição. Poucas noites depois, dois filhos adultos de Walt vieram até nossa casa. Estavam irados e perturbados. Disseram que por meu pai ter assinado a petição, muitas outras pessoas também o fizeram. Pediram a meu pai que retirasse seu nome da petição. Ele disse que não o faria. Achava que Chet estava doente e debilitado. Tinha sofrido por muitos anos na prisão por aquele terrível crime passional. Ele queria que Chet tivesse um funeral decente e fosse enterrado ao lado de sua família.
Os filhos de Walt ficaram muito zangados e disseram: “Se ele for libertado da prisão, vamos cuidar para que ele e sua família se dêem mal”.
Chet acabou sendo libertado e foi-lhe permitido voltar para casa para morrer entre os familiares. Felizmente, não houve mais nenhuma violência entre as duas famílias. Meu pai freqüentemente lamentava a tragédia que tinha acontecido entre Chet e Walt, aqueles dois vizinhos e amigos de infância, que se deixaram levar pela raiva e permitiram que ela destruísse a vida de ambos. Quão trágico foi permitir que a paixão do momento escapasse do controle, acabando por tirar a vida dos dois homens, simplesmente por não conseguirem perdoar um ao outro por causa de um pouco de água de irrigação.
O Salvador disse: “Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele” ordenando-nos, portanto, que resolvamos nossas diferenças bem no início, para que a paixão do momento não se transforme em crueldade física ou emocional, e nos tornemos escravos de nossa raiva.
Em nenhum lugar esse princípio se aplica tanto quanto em nossa família. Nossa preocupação específica pode não ser a água, mas todos nós aqui na Terra, vivendo sob o estresse e a ansidade causados por este clima telestial, teremos motivos, reais ou imaginários, para ofender-nos. Como iremos reagir? Ficaremos ofendidos? Culparemos os outros? Deixaremos que a paixão do momento sobrepuje nossa razão?
O Presidente Brigham Young comparou certa vez o fato de ficarmos ofendidos à picada de uma serpente venenosa. Ele disse: “Há dois cursos de ação a seguir quando se é picado por uma cascavel. A pessoa pode, por um sentimento de raiva, medo ou vingança, perseguir a criatura e matá-la. Ou pode-se apressar para tirar o veneno de seu corpo. Ele disse: “Se seguirmos o último curso é bem provável que sobrevivamos, mas se tentarmos seguir o anterior, pode ser que não vivamos o suficiente para concluí-lo”. Gostaria de aproveitar para lembrar que, antes de tudo, precisamos tomar cuidado em nossa família para não sermos nós mesmos a causa das picadas de serpente espirituais ou emocionais. Em grande parte da atual cultura popular, as virtudes do perdão e da bondade são desprezadas, ao passo que a ridicularização, a ira e as críticas severas são incentivadas. Se não tomarmos cuidado, podemos ser dominados por esse hábito em nosso próprio lar e em nossa família, e logo estaremos criticando nosso cônjuge, nossos filhos ou nossos parentes próximos. Não firamos aqueles a quem mais amamos com críticas egoístas! Em nossa família, pequenas discussões e críticas mesquinhas, se não forem corrigidas, podem envenenar o relacionamento familiar, chegando a transformar-se em desavenças, ou até em maus-tratos ou divórcio. Em vez disso, tal como aprendemos com o caso do veneno da serpente, precisamos “apressar-nos” em diminuir as discussões, eliminar a ridicularização, parar com as críticas e remover o ressentimento e a raiva. Não podemos permitir que essas paixões perigosas permaneçam em nossa mente, nem um dia sequer.
Comparem a trágica história de Walt e Chet com o exemplo de José do Egito. Os irmãos invejosos de José odiavam-no. Combinaram entre si tirar sua vida, mas por fim acabaram vendendo-o como escravo. José foi levado ao Egito e lutou por muitos anos para libertar-se da escravidão. Durante todo esse tempo difícil, José poderia ter condenado seus irmãos e jurado vingança. Poderia ter aliviado suas dores fazendo planos para vingar-se um dia. Mas não foi isso que ele fez.
José acabou tornando-se governador de todo o Egito, estando abaixo apenas do próprio Faraó. Durante uma terrível escassez, os irmãos de José viajaram para o Egito para conseguir alimentos. Sem reconhecer José, inclinaram-se perante ele devido a seu alto cargo. Sem dúvida, naquele momento José tinha o poder de realizar sua vingança. Poderia ter colocado seus irmãos na prisão ou tê-los condenado à morte. Em vez disso, confirmou seu perdão, dizendo: “Eu sou José vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; (…) Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento. Assim não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus”.
O desejo que José teve de perdoar transformou a amargura em amor.
Gostaria de deixar bem claro que o perdão dos pecados não deve ser confundido com tolerância em relação ao mal. De fato, na Tradução de Joseph Smith, o Senhor disse: “ (…) Julgai com um julgamento justo”. O Salvador pede que perdoemos e combatamos o mal em todas as suas formas, e embora devamos perdoar uma pessoa que nos prejudicou, devemos ainda assim trabalhar construtivamente para impedir que a injúria se repita. Uma pessoa de negócios que tenha sido tratada injustamente numa transação não deve odiar a pessoa desonesta, mas pode tomar as medidas necessárias para remediar o mal cometido. O perdão não exige que aceitemos ou toleremos o mal. Não exige que ignoremos o mal que vemos no mundo a nosso redor ou em nossa própria vida. Mas ao lutarmos contra os pecados, não podemos permitir que o ódio ou a raiva controlem nossos pensamentos ou ações.
O Salvador disse: “Portanto digo-vos que vos deveis perdoar uns aos outros; pois aquele que não perdoa a seu irmão suas ofensas está em condenação diante do Senhor; pois nele permanece o pecado maior”. 
Isso não quer dizer que o perdão seja fácil. Quando alguém nos magoa ou fere um ente querido nosso, essa dor pode ser quase insuportável. Pode-nos parecer que a dor ou a injustiça seja a coisa mais importante do mundo e que não temos escolha senão buscar vingança. Mas Cristo, o Príncipe da Paz, nos ensina um caminho melhor. Talvez seja difícil perdoar alguém pelo mal que nos infligiu, mas se o fizermos, abriremos para nós mesmos um futuro melhor. Os males cometidos por outras pessoas deixarão de controlar nossa vida. Quando perdoamos as pessoas, isso nos liberta para que escolhamos como viver nossa própria vida. O perdão significa que os problemas do passado não mais ditarão nosso destino, e que podemos concentrar-nos no futuro com o amor de Deus em nosso coração.
Que jamais permitamos que as sementes da ausência de perdão que marcaram a vida de meus vizinhos criem raízes em nosso lar. Oremos a nosso Pai Celestial que nos ajude a vencer o tolo orgulho, o ressentimento e a mesquinhez. Que Ele nos ajude a perdoar e amar, para que sejamos amigos de nosso Salvador, das pessoas e de nós mesmos. “(…) Assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.” "


O segundo discurso foi "Escolher a caridade: a boa parte" de Bonnie D. Parkin:

"O Senhor ensinou que só uma coisa é necessária: escolher a boa parte.
Marta morava no vilarejo de Betânia, onde ela “recebeu [Jesus] em sua casa; E tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra”. As duas mulheres amavam ao Senhor. E “Jesus amava a Marta, e a [Maria]”. Na realidade, seu relacionamento quebrava as convenções, pois, naquela época, geralmente as mulheres não falavam do evangelho com os homens.
Em certa ocasião, Marta estava preparando o jantar e, como dizem as escrituras, “andava distraída em muitos serviços”. Em outras palavras, estava estressada!
Maria, por sua vez, “assentando- se aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra”, enquanto Marta ficava cada vez mais contrariada porque ninguém a estava ajudando. (Isso lhes parece familiar?) Vocês acham que ela estava pensando “Por que Maria fica sentada ali enquanto fico suando para preparar tudo?” Assim, Marta virou-se para Jesus e disse: “Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude”. O meigo convite do Senhor a Marta pode tê-la surpreendido. “Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.”
A resposta do Salvador esclareceu enfaticamente o que tinha mais importância. Naquela noite, na casa de Marta, a boa parte não estava na cozinha, estava aos pés do Senhor. O jantar podia esperar.
Como Maria, anseio por banquetear-me aos pés do Salvador, enquanto, como Marta, preciso, de alguma forma lavar toda a roupa, cumprir com todas minhas obrigações, e servir ao meu marido alguma coisa além de pizza fria. Tenho 15 netinhos cujos pequenos e meigos espíritos e desafios diários desejo entender melhor, e ainda tenho também um chamado na Igreja que é um pouco exigente! Não tenho muito tempo. Como vocês todas, tenho que escolher. Todas nós estamos tentando escolher a boa parte que não possa ser tirada de nós, a fim de equilibrar o que é espiritual e o que é temporal em nossa vida. Não seria fácil se tivéssemos que escolher entre fazer visitas de professoras visitantes ou assaltar um banco? Em vez disso, nossas escolhas, geralmente são mais sutis. Precisamos escolher entre muitas opções dignas.
Maria e Marta são vocês e eu. Aquelas duas amavam ao Senhor e desejavam demonstrar esse amor. Naquela ocasião, Maria expressou seu amor ouvindo Suas palavras, enquanto Marta expressou o dela servindo-O.
Marta pensava que estava fazendo o que era certo e que sua irmã deveria estar ajudando-a.
Não creio que o Senhor estivesse dizendo que existem Martas e Marias. Ele não rejeitou a solicitude de Marta, mas, em vez disso, redirecionou sua atenção dizendo-lhe que escolhesse a boa parte. E o que é isso? O profeta Leí ensinou que “[confiássemos] no grande Mediador e [déssemos] ouvidos a seus grandes mandamentos; e que [fôssemos] fiéis a suas palavras e [escolhêssemos] a vida eterna, conforme a vontade do seu Santo Espírito”.
A única coisa necessária é escolher a vida eterna. Escolhemos diariamente. Ao procurarmos, ouvirmos, e seguirmos ao Senhor, somos envolvidas pelos braços de Seu amor—um amor que é puro.
Mórmon ensinou que “a caridade é o puro amor de Cristo e permanece para sempre”. O puro amor de Cristo. Analisemos isso: O que significa essa frase? Encontramos parte da resposta em Josué: “tende cuidado de guardar com diligência (…) que ameis ao Senhor vosso Deus (…) e o sirvais com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma”. Caridade é o nosso amor ao Senhor, demonstrado por meio de nossos atos de serviço, paciência, compaixão e compreensão uns pelos outros.
Uma visão adicional do puro amor de Cristo encontra-se em Éter. “[Jesus amou] o mundo a ponto de dar a (…) Sua vida (…) pelo mundo, para tomá-la de novo, a fim de preparar um lugar para os filhos dos homens. E agora sei que esse amor que [Ele teve] pelos filhos dos homens é caridade”. Caridade é também o amor do Senhor por nós, demonstrado por meio de Seus atos de serviço, paciência, compaixão e compreensão.O “puro amor de Cristo”, refere-se não somente ao nosso amor pelo Salvador, mas ao amor que Ele tem por todos nós.
A história de Maria e Marta também ilustra como o dom da caridade pode ser reduzido. Inserido no pedido de ajuda de Marta estava um julgamento silencioso, mas claro: “Eu estou certa; ela está errada”.
Nós julgamos uns aos outros? Criticamo-nos mutuamente por causa das escolhas individuais, pensando que sabemos mais, quando, na realidade, raramente compreendemos as circunstâncias pessoais da outra pessoa ou sua inspiração individual? Vocês já disseram: “Ela trabalha fora”. Ou “o filho dela não fez missão”. Ou, “ela é muito velha para receber um chamado”, ou “ela não pode… é solteira”. Esses julgamentos, e muitos outros como eles, roubam-nos a boa parte, aquele puro amor de Cristo.
Também perdemos de vista aquela boa parte quando nos comparamos a outros. “O cabelo dela é mais bonito, minhas pernas são mais gordas, os filhos dela têm mais talentos, seu jardim tem mais flores…” vocês já sabem como é. Irmãs, não podemos permitirmo-nos sentir inadequadas enfocando-nos em quem não somos, em vez de em quem somos! Simplesmente não podemos criticar, mexericar, ou julgar e manter o puro amor de Cristo. Será que conseguem ouvir a doce admoestação do Senhor: “Marta, Marta (…) ?”
O Élder Marvin J. Ashton observou, com belas palavras: “Talvez tenhamos maior caridade quando somos amáveis uns com os outros, quando não julgamos ou classificamos as pessoas, quando simplesmente concedemos aos outros o benefício da dúvida ou permanecemos calados. Caridade é aceitar as diferenças, fraquezas e imperfeições dos outros; ter paciência com alguém que nos aviltou; ou resistir ao impulso de ficar ofendido quando alguém não age da maneira que esperávamos. Caridade é recusar-se a tirar vantagem da fraqueza de outra pessoa, é ter o desejo de perdoar quem nos ofendeu. Caridade é esperar o melhor dos outros”.
Ao exercer a caridade, passamos a conhecer o coração de uma irmã. Ao conhecermos seu coração, ficamos diferentes. Nós não a julgaremos. Nós simplesmente a amaremos. Convido-as a não somente amar mais umas às outras, mas a amar melhor umas às outras."


Para amar mais e melhor, precisamos nos conhecer melhor! Para isso, adaptamos o questionário utilizado pela Flávia (http://ideiasparamocas.blogspot.com/) e elaboramos um bingo das moças, onde as princesas deveriam coletar assinaturas das moças que correspondessem aos itens, e aquela que terminasse primeiro, ganhava o jogo.
O questionáro foi feito em duplas e por sorteio, para que as meninas conhecessem aquelas que não são "tão próximas" assim...



E o bingo...



Algumas respostas surpreendentes dos questionários:
Sua amiga tem mania de... R: Mexer os dedos, mexer as pernas, mexer nos cabelos, não ficar parada, cheirar as coisas antes de usar, cheirar tudo o que compra, lavar o copo do armário.
Qual pessoa, viva ou não, sua amiga gostaria de conhecer? R: Neymar, Ashton Kutcher, Taylor Lautner, Robert Pattinson.
Qual é o maior sonho da sua amiga? R: Viver em paz e para sempre, ser astronauta, que sua banda dê certo, vida profissional.
Descobrimos também que a maioria delas gosta da cor roxa, seguida pela cor vermelha e verde. A grande maioria gostaria de conhecer o profeta ou Salt Lake City, e também não gostam de comer verduras!











As vencedoras do bingo: Carina (terceiro lugar), Laine (primeiro lugar) e Mayara (segundo lugar)

Não somente amar, mas amar melhor!

Excelência das Moças

Este ano a Excelência das Moças foi organizada pela Estaca e cada ala ficou responsável por um valor. O objetivo era que todas participassem, e para isso deveriam preparar uma apresentação musical referente ao valor e uma ou duas jovens deveriam prestar seus testemunhos a respeito de uma meta que cumpriram, abrangendo 5 minutos. A divisão (por sorteio) foi a seguinte:
Ala 1: Fé
Ala 4: Natureza divina
Líderes da estaca: Valor individual
Líderes das alas: Conhecimento
Ala 5: Escolhas e responsabilidades
Ala C.A.: Boas Obras
Ala 2: Integridade
Ala 3: Virtude

Antes de cada valor, foi passado um pequeno vídeo com a definição do valor e sua escritura referente.
Nossa ala ficou com o Valor Natureza Divina. Pedimos para que uma de nossas lauréis, a Andreza, prestasse o seu testemunho referente a uma meta que cumpriu. Nas suas palavras:

Natureza Divina : "Herdei atributos divinos, aos quais me esforçarei para desenvolver."
"Umas das metas em que eu gostei de cumprir, foi a experiencia obrigatória, a de numero dois, e nela fala sobre o afeto que você cria ao descobrir e listar alguns atribustos importantes de sua mãe.  Ao conversar com ela (minha mãe) descobri coisas que jamais vou esquecer, coisas que vão marcar para o resto de minha vida, uma delas é o amor que minha mãe sente por nós (filhas)... e a experiencia que mais me marcou foi que ao perguntar pra ela, se ela nunca teve medo de que uma de suas filhas nascesse com alguma deficiencia pelo fato dela fumar a vida toda, ela me respondeu de um jeito sincero dizendo que me amaria do jeito que eu fosse com deficiencia ou perfeita e que pra ela isso não importava.
Isso mostra que somos especiais. Somos filhas do Pai Celestial, somos feitos a sua semelhança, todas nós de uma beleza diferente, de uma natureza divina, de qualidades divinas. Eu amei ter cumprido essa meta, pude aprender muito. Eu deixo esse testemunho no nome de Jesus Cristo nosso Salvador, Amém."



Cantamos o hino "Sou uma princesa" (fazendo jus ao título do blog...hehe se precisarem da melodia e partitura é só pedir!):

Dentro do meu coração tem algo que quero ser
E na minha alma encontrarei as sementes de vidas
Às vezes eu vejo a mulher que me tornarei
Eu sei que um dia eu a acharei se não desistir

Sou uma princesa
Uma rainha eu serei
Eu a acharei e usarei minhas qualidades divinas
Filha celeste, uma rainha eu serei
Como nossa mãe celeste para eternidade

Cada dia estou mais perto de quem eu quero ser
E lentamente descobrirei minhas qualidades celestes
Eu permanecerei trabalhando para ser a mulher que me tornarei
Descobrindo minhas qualidades ao servir com amor

Sou uma princesa
Uma rainha eu serei
Eu a acharei e usarei minha qualidades divinas
Filha celeste, uma rainha eu serei
Como nossa mãe celeste para eternidade


As líderes das alas ficaram com o Valor Conhecimento. Eu fiquei responsável pelo testemunho referente a este valor. A meta que cumpri foi na verdade um projeto: "Melhore o nível de seu estudo atual e adquira as habilidades exigidas pelo mercado de trabalho, informando-se sobre o vestibular e os requisitos para matrícula em faculdades ou escolas técnicas, bolsas de estudo, custo de ensino e outras despesas. Candidate-se a uma vaga assim que possível."

Cumpri este projeto ao me preparar para o Doutorado. Estabeleci um plano de estudos em que eu deveria estudar no mínimo  o tempo de duração da prova e começar a me preparar com antecedência, além disso eu queria passar bem colocada (entre os 3 primeiros). No dia da prova pedi para que meu marido me desse uma benção, não para que eu passasse na prova, mas sim para que eu me lembrasse de tudo que havia estudado. E pude me lembrar de fato ao ver as questões da prova. O Senhos nos abençoa, mas devemos fazer a nossa parte.
Relatei também parte do discurso do Élder Ulisses Soares (A Liahona, Agosto de 2009) cujo título é "Sim, nos melhores livros buscai palavras de sabedoria", para justificar o hino que escolhemos para cantar (Eu quero ser como Cristo). Alguns dos trechos utilizados:
"O Salvador foi o exemplo perfeito em todas as coisas e, em especial, na questão de obter conhecimento intelectual. Em um dos poucos versículos do Novo Testamento que nos fala a respeito da infância Dele, lemos que Jesus foi encontrado por seus pais "no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os. E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas. (...) E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens" (Lucas 2:46-47,52). Em outras palavras, mesmo o Senhor aprendeu, cresceu e progrediu em conhecimento e sabedoria " também Ele cresceu intelectualmente.
Precisamos crescer em sabedoria e estatura perante Deus e os homens. Foi o próprio Salvador quem disse: "Devereis ser como eu sou" (3 Néfi 27:27).
Vamos sempre nos lembrar do ensinamento contido no hino da Primária, que diz: "Eu quero ser como Cristo, seguindo Seus passos vou (...)"(ver Músicas para Crianças, p. 40). Reforcemos nosso compromisso de tomar sobre nós o nome de Cristo e que reflitamos isso em nossa decisão de "nos melhores livros [buscar] palavras de sabedoria", e que nos tornemos como Ele é."




Foi bem especial e muito espiritual. Nas palavras da Presidente das Moças da Estaca:

"Queridas líderes!
Antes de mais nada, gostaríamos de parabenizá-las pelo Excelência das Moças! Agradecemos o empenho de cada uma de vocês! A atividade, num todo, foi ótima e isso só aconteceu porque TODAS se esforçaram em estar lá e cumprir com a sua parte, participando e envolvendo as suas moças. O resultado foi ótimo, pudemos sentir um forte Espírito presente, não tenho dúvidas de que as moças foram tocadas ao participar. Se continuarmos assim, todas participando, se envolvendo e buscando a ajuda do Senhor, acontecerá da mesma forma nas próximas atividades que estão por vir. Realmente apreciamos a participação de cada uma das alas."

Ao final, foi passado um vídeo com os testemunhos das moças e fotos delas em atividades...

As nossas moças:

Com a nossa pianista